quarta-feira, 6 de abril de 2011

O PAGADOR DE PROMESSAS? NÃO, O PAGADOR DE MICOS!

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Não adianta. Se eu não “pagar” ao menos um “mico” por semana, algo fica faltando. E a DJA vai me “zoar” uma semana por isso, enquanto a SAM vai rir o dia inteiro mas, tudo bem. Afinal, é a vida, não é? Vamos lá.

05 de abril de 2011. Meu grande amigo R. Minague, professor e pesquisador, me convida para a noite de autógrafos de seu livro PILARES CULTURAIS (circulação apenas acadêmica) e me dá uma missão: fotografar o evento. Este livro tem um significado muito especial para mim, pois montamos uma equipe para fazê-lo vingar, e ajudei tanto em sua composição, como na revisão e na procura por editoras e patrocinadores. Um livro com muitos pais e mães orgulhosos, portanto, como não aceitar o convite para tentar fotografar o evento?

Mas, como nessa vida nem sempre tudo é como queremos, as máquinas fotográficas me detestam. Lá pelas tantas, com a seção de autógrafos correndo e eu, na maior boa vontade, fotografando, resolvi comer algo. Grande erro. O que me apresentaram para consumir foi uma empada de camarão. Cabe dizer que ela era mais parecida com uma almôndega e estava fazendo estágio avançado para croquete. Camarão? Nem o cheiro dele estava lá, e o que me restou foi pura massa, daquelas bem farelentas. Resultado disso? Soluço.

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Fiz de tudo, mas nada do dito soluço amenizar. E o pior, ninguém se prontificava a pegar aquela bendita máquina fotográfica. Nunca fotografei tanto o teto, o chão, a lateral das pessoas. Inventei o “abstracionismo concreto” na arte de fotografar.

Estava ruim. Mas, piorou quando resolveram me “curar” do dito soluço. E dá-lhe água. Certa hora, uma “infeliz” inventou que, além de tomar em sete goles, eu deveria dar sete pulos e segurar a respiração. Argumentei que esse tipo de coisa funcionava psicologicamente bem para crianças, mas não para mim. Não adiantou, e me fizeram pular. Como não deixo passar uma chance dessas, aproveitei e pulei num pé só. Nada. Só o que consegui com isso, foi parar por completo a seção de autógrafos. Quando me perguntaram como eu estava, comentei que havia descoberto como o SACI PERERÊ se sentia quando estava com soluços.

Mais água, e eu já procurava pelo banheiro. O tempo passou e eu me irritava a cada minuto com aquele soluço. E foi então que alguém teve a “maravilhosa” idéia: SUSTO. Até poderia ter funcionado melhor, caso não tivessem mandado o GODZILA fazer tal coisa. Não me refiro a aparência, mas sim ao jeito truculento que aquele singelo Neandertal possui no trato ao próximo. Além de me assustar, ele me deu um tamanho tapa nas costas, que quase me colocou plantado ao chão. No momento, tinha em minhas mãos a máquina e um copo com água, e a minha frente, a mesa e algumas pessoas.

Godzila / image by Google
A máquina voou e pousou em alguma coisa parecida com maionese, e a água... bem, a água foi algo complicado. Quem estava mais próximo a mim, era uma senhora, com um vestido azul-anil, daqueles que aparece mesmo que esteja no meio de toda a torcida do Flamengo. Como besteira pouca é bobagem, ela estava de costas, e a água repousou de forma certeira na... é... bom... na bunda mesmo.

Cabe dizer que, pela segunda vez, parei por completo a sessão de autógrafos. Diz o R. Minague que dali, nasceu inspiração para seu próximo livro, O PAGADOR DE MICOS. No fim de tudo, o que imperou foram as gargalhadas, e até a senhora que se molhou toda, acabou por entrar no clima descontraído. Eu? O soluço passou e consegui sobreviver a mais esse mico, mas vou precisar de um massagista, pois acho que o GODZILA conseguiu tirar meu ombro do lugar.

Marcio JR

14 comentários:

  1. Ai maninho, euzinha fico aqui sem saber se paro de rir e escrevo, ou pego minhas coisas para sair rsrsrs.
    Mas preciso deixar algo para ti antes.“abstracionismo concreto” kkkk..
    Só você mesmo mano.
    Pular... Sete goles de água.... Maninho foi mico não, foi king Kong mesmo rsrsrsrs
    Bom foi uma aventura e tanto.
    Mas graças a Deus e ao GODZILA, o soluço passou.
    Mas Marcio que intensa tua noite hem?

    Beijo querido
    Fernanda

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  2. Marcio.... (não caberia aqui tanto KKKK risos )rss

    Ligasse pra EU, Tenho a receita infáliver:- "Prende a respiração e conta bem alto até DOIS mil ..... - Que passa o soluço.... hehehe

    Deusssssssssssssssssskiajude
    Abraços
    A-MICO Tatto

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  3. rss tivesse colocado um algodão molhado na testa Márcio ,como eu fazia com meu filho quando bebê!! rsss imagine ! iria aumentar a cena do mico rsssssssss bjs

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  4. Márcio, o meu próximo lançamento deve ser ainda este mes de abril se tudo der certo aqui em família (saúde). Vou fazer muita questão de sua presença se você puder me honrar. Mas pode deixar que eu vou arranjar um fotógrafo e uns salgadinhos "de verdade". hahahahaha! Ri demais, amigo! Abração. Paz e bem.

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  5. Foi o apocalípse. rsrsrs.
    Meu irmão, vocês são malucos. Aliás, estou procurando minha câmera até agora. E isso que você nem está contando tudo o que aconteceu, como o fato de vocês terem trancado a filha do vice reitor no banheiro, ou da simpatia do beijo, para curar soluços.
    Mas, não tem problema, é até melhor. Assim, tenho material inédito para meu livro... srsrs.
    Fica o meu muito obrigado, tanto a você quanto a toda a equipe. Teria sido impossível lançar esse livro sem a ajuda de todos. Mas, da próxima vez, vê se não come empadinha. kkkkk

    R.T.Minague

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  6. Hic,hic,hic...o seu soluço me contagiou e olha que nem comi a tal da empada farolenta, Caro Afilhado, Mico é pouco peloo o quê você passou, ali foi uma família de orangotango, completa não esquecendo nem do avô. Afinal, saiu alguma foto do rosto do professor Minague ou todas ficaram só nos seus pés(rs,rs,rs). Olha esta crônica está pra lá de extrovertida, A-do-rei, parabéns!

    Obrigada , afilhado Márcio pelo seu comentário que li com alegria lá no Agenda Cultural Piracicabana, pois é uma forma de valorizar o nosso trabalho feito muitas vezes nos intervalos de nosso tempo (havia escrito antes a resposta ao seu comentário por lá, mas não sei o que houve perdi tudo). Abraço poético desta CaipiracicabANA Marly de Oliveira Jacobino

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  7. kkkkk.. pois acertou quanto à minha pessoa!!!

    Primeiramente, como te disse, esse seu soluço devia ter sido trabalho feito e só com reza braba pra curar...

    Mas me rachei de rir e só imaginando vc respondendo qualquer perguntar com um "coachar" rsrsrs

    Te adoro, mocinho e o seu bom humor pra lá de sensacional.

    Meu beijo.

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  8. Em primeiro lugar, meu caro Marcio, muito obrigado pelo caso, e que me fez rir um bocado. Perdoe-me, ri das circunstâncias, não da vítima.

    Pois é, uma história que poderia suscitar um mínimo de hilaridade, todavia, sob essa tua abençoada pluma de narrador, toma ares de quadro de grande programa humorístico, honestamente.

    No entanto, meu amigo, a fórmula para acabar uma crise de soluços é bastante simples: reter 3 vezes a respiração o máximo que puder, porém, com dois dedos apertando (com vigor) o nariz. Ou, se preferir, as narinas uma contra a outra. Este é o pormenor de importância. Mesmo se soluçar, manter a respiração presa. Três vezes apenas e a respiração se re-equilibrará novamente e tudo voltará ao normal.

    E então tu farás aquelas fotos sem o menor problema. Porém, devo admitir, a história será bem menos hilária...

    Pândego Marcio, excelente prosa, como sempre. Parabéns!

    Um forte abraço, meu amigo,

    André

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  9. Marcio, era só ter prendido a respiração um pouco e pronto, rsrsrsrs adoro vir aqui, astral maravilhoso!
    Obrigada pelo carinho viu e que gostoso saber que morou aqui tão pertinho, é linda também a cidade de Paranavai.
    Eu sou apaixonada por Maringá!
    Confesso que para mim é a cidade mais linda do Paraná.
    Beijossssssss no coração


    Hum...estou anciosa com a entrevista amanhã com a nossa amadinha Fernanda,não perco por nada.
    BeijoooOOOO

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  10. Oie moço, posso ri só um poquinho?

    kkkkkkkk

    Pera só mais um poquinho.

    kkkkkk

    To imaginando tudinho aqui, a sua cara, o soluço, vc pulando como saci-pererê, o tapa, o tombo, tudo voando, a sra toda molhada ... kkkkkkkk

    só vc mesmo Marcio e aquela sua amiga pra lá de sortuda.

    Mas homi porque não prendeu a respiração? rssss, todo mundo com a solução aqui e vc não lembrou? rsss

    eita então aquele barulho que ouvi por aqui pensando que era trovão era vc caindo aí, depois de ter levado um tapão? rssss

    Ahhh tadinho.

    Isso deve ter sido coisa das minhas borboletas rssss.

    beijocas moço que doloooo
    e um abraço pertadinho.

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  11. Hilário do começo ao fim!
    como dizem que rir evita rugas vou fazer a minha parte lendo várias vezes, e ativando os músculos faciais.
    showwww!
    kkkkkk, parabéns!
    abraços

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  12. A inclinação para pagar micos está no DNA. Se isso te conforta, também está no meu.

    Rs

    Um beijo, Marcio.

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  13. Kkkkk! Só você, poeta! Transformar um acontecimento do cotidiano, que poderia ser "trágico" em uma deliciosa crônica! E eu também tenho problema com soluços, viu...rs! Abraços saudosos!

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  14. Márcio, que boa dose de humor nesse episódio que nem parece mico, está mais para orangotango e que resultou em mais uma fantástica crônica, como são todos os seus escritos.

    Adoro passar por aqui.
    Um abraço amigo,
    Celêdian

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