segunda-feira, 7 de agosto de 2023

DORINHA E O GATO DE BOTAS

 série RECONTANDO UM CONTO

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Dorinha e seu cachorro, Jujubão, cresceram felizes dentro de uma família amorosa e muito gentil. Quando ela completou três anos de idade, a família mudou para uma cidade menor, com muito verde e espaço para as mais variadas brincadeiras, e por lá, os anos passaram, com os dias repletos de sorrisos e traquinagens.

No entanto, a hora do dia que Dorinha mais gostava era justamente a de dormir. Seu pai já subia para o quarto com um grosso livro de fábulas, e se colocava a ler até que a menina adormecesse. Todavia, se o pai ficasse observando alguns instantes, veria que ela estava apenas fingindo, somente esperando o pai sair do quarto para, em um passe de mágica e com aquele pó de estrelas que ela carregava em si, transportar a ela e seu cão para o mundo dos sonhos, o Mundo Mágico que somente ela tinha acesso.

Essas fábulas que o pai lia a cada noite, todas clássicas, encantavam nossa pequena protagonista, e ela conhecia a quase todas. Algumas, porém, deixavam-na com a pulga atrás da orelha, e ela, dentro de uma perspicácia fora do comum, indagava e argumentava com o pai. Eram coisas que ela não conseguia concordar, e dava um trabalho enorme ao pai, pois mesmo que ele tentasse explicar que os tempos são outros, ela teimava em não aceitar.

E assim, em uma determinada noite, começou uma discussão entre os dois, mais ou menos assim:


DORINHA E O GATO DE BOTAS


―Mas, papai! Por que ele comeu o rato? Eu gosto do Ogro, e o gato transformou ele num ratinho e comeu ele sem dó!

―Filhinha, o Gato de Botas precisava enganar o Ogro, e fez ele se transformar em rato para ajeitar tudo. Senão, o Gato de Botas não poderia ficar com o castelo do Ogro e fazer o rei pensar que o rapaz era o Marquês de Carabás.

―Mas... mas... mas... ele enganou o Ogro, papi. Por que ele fez isso? E por que ele mentiu para o rei também?

―É somente um conto de fadas, minha querida. Agora dorme, tá bom? Amanhã o papai conta outra história pra você.

Dorinha não parecia nada satisfeita com aquela história que seu pai acabara de contar. Tanto que, após ganhar seu tão esperado beijo de boa noite e ver o pai ir para outro canto da casa, ela saiu na ponta dos pés e abriu silenciosamente a porta do quarto. E como de costume, Jujubão estava lá, abanando o rabo e esperando para mergulhar no mundo dos sonhos de sua pequena dona.

―Vem, Jú! Temos que acertar contas com um gato danado!

O cachorro entrou e logo se ajeitou no tapete. Com o focinho colado ao chão, ele viu a menina pular para a cama e se cobrir toda, apressadamente. Ela ficou somente com o rosto para fora das cobertas, olhando o cachorro, mas logo adormeceu. Aquele era, literalmente, um instante mágico, pois logo em seguida algo também tomava seu mascote, e do nada, ele adormecia profundamente. E se ambos pudessem ver o que acontecia naquele instante, ficariam maravilhados. Era como se uma luz intensa se desprendesse de seus corpos, flutuando para a janela e se perdendo para o horizonte. Assim, Dorinha e Jujubão partiam a cada noite para o mundo mágico dos sonhos da menina.

Estranhamente, Dorinha não estava calma ao chegar ao mundo mágico. Ela, que sempre ia até lá para brincar e aprontar suas artes, desta vez parecia aflita. Tanto que sequer procurou pela girafa, que ao vê-la, já veio oferecendo seu pescoço para servir-lhe de escorregador.

―Depois brincamos, menina. Agora, preciso encontrar um certo gato sapeca. Vai, Jú. Fareja ele!

Com menos de cinco minutos, Jujubão havia farejado algo. Um belo e suculento pé de ração para cães, com frutos no formato de pequenos ossos.

―Não, Jú. Eu quero um gato. Eu sei que ele tá aqui. Procura, vai!

―Olá! Eu posso ajudar?

Dorinha estranhou aquela voz. Mesmo sendo um mundo mágico de sonhos, ela era a única por ali com a capacidade de falar. Então, quem havia dito aquilo? Ela procurou por todos os cantos. Olhou para cá, para lá, até que sentiu algo puxando a ponta de seu vestido. E quando voltou seu olhar para baixo, reparou um pequeno gato malhado, e calçando um par de botas nos pés.

―Ah! Então é você, gato danado. Quero saber por que você enganou o Ogro e o rei!

―Puxa vida! ­―o gato suspirou, baixando a cabeça. ­―Acho que nunca mais vou me livrar desse peso.

A menina estranhou, mas esperta que era, pensou logo que o gato estava aprontando das suas, tentando enganá-la.

―Nem vem com essa, gato. Eu me lembro da história que meu pai contou. E você só aprontou por lá. Caçou, mentiu, traiu o Ogro...!

―Essa é uma história tão antiga, de um tempo em que nós, gatos mágicos, éramos muitos. Meu tátara-tátara-tátara-tetra-avô é quem aceitou participar. ―o gato continuou suspirando, agora olhando nos olhos da menina. ―Venha comigo. Vou te mostrar uma coisa.

Dorinha, mesmo desconfiada, chamou seu cachorro e, juntos, seguiram o gato. Os três andavam e, repentinamente, desapareceram, reaparecendo em outro canto qualquer do mundo mágico. Lá, um número enorme de gatos, de todas as espécies e idades, brincavam e corriam por todos os cantos.

―Veja! ―o gato apontou para aquela imensidão de outros gatos. ­―Aqui é a Gatolândia. É aqui que nasce cada gato que aparece nos contos de fadas ou outras histórias que são contadas para as crianças. Também é aqui que são criados os gatos que apareceram nas histórias de bruxas ou de outros seres malvados.

―Que lindo! ―Dorinha não acreditava no que estava vendo, e arregalava os olhinhos a cada gato que passava por ela. ―São todos tão fofinhos e bonitos!

―Sim. Eles precisam ser assim, afinal, vão embalar tantos sonhos de criancinhas exatamente iguais a você.

―Mas, seu gato! E aqueles outros que estão mais pra lá! Eles não parecem tão fofinhos. Estão todos estropiados, machucados! O que aconteceu com eles?

­―Alguns são gatos de histórias de terror, outros são gatos que participam das músicas iguais a “atirei o pau no gato”, e alguns são filhotes que os humanos nem deram chance de nascer!

―Existe isso, seu gato? Tem toda essa maldade?

―Tem sim. Muitas pessoas acreditam que os gatos são animais de bruxas, ou que trazem azar e coisas assim. Gatos não são nem bons nem maus. Eles são animais que precisam viver de seus instintos. Se caçam ratos ou outros pequenos animais, é porque isso faz parte da natureza deles. E não trazem azar, assim como as patas de coelho não trazem sorte. Se trouxesse sorte, o coelho não perdia a patinha.

―Então, seu gato, por que na história, aquele seu vovô enganou o Ogro?

―Porque naquela época era tudo diferente. As pessoas acreditavam em outras coisas, e os gatos eram ainda mais perseguidos. Acho que quem escreveu aquela história, devia gostar muito de gatos, por isso tentou fazer dele um herói. Aproveitou que todos tinham medo dos Ogros, e fez o meu vovô enganar o coitado.

­―Mas eu to com peninha do Ogro, seu gato!

―Fica não! Olha ele ali!

Ogro - image by Google
Dorinha olhou para onde o gato apontou, e viu um ser enorme, rodeado por pequenos gatos. Era o Ogro, sorridente e fazendo festa com os gatos.

―O que ele está fazendo aqui, seu gato?

―Ele se aposentou, e como adora gatos, veio ajudar a gente a cuidar dos filhotinhos. Ele fabrica pequenas botas para eles.

A noite terminou e, como sempre acontecia, Jujubão foi o primeiro a acordar. Ao lado dele, alguns biscoitos feitos de ração para cães e em formato de pequenos ossos estavam espalhados. Ele comeu um por um e, rapidamente, saiu do quarto, pressentindo que logo alguém chegaria para acordar a menina.

Perto da hora do almoço, o pai estranhou o sumiço de Dorinha. Procurou por toda a casa e, sem encontrá-la, começou a procurá-la por todos os cantos, completamente aflito. Mas logo sossegou. Alguém disse que vira a menina na loja de artigos para crianças, lá no vilarejo.

―Sim, ela passou por aqui. Eu estranhei, pois ela levou todos os sapatinhos para bebê que eu tinha na loja. Ela falou que depois o senhor pagaria, e que ela estava com muita pressa.

­―Meu Deus! O que essa menina anda aprontando?

O pai de Dorinha mal terminara de pronunciar aquelas palavras quando um gato, todo desajeitado, passou pela porta da loja. Algo comum, claro, se o gato não estivesse usando sapatinhos infantis nas quatro patas. Os dois correram para a porta da loja, e o pai da menina logo descobriu o que estava acontecendo.

Em um canto da calçada, Dorinha estava com um gato no colo, toda afoita, tentando calçá-lo com alguns sapatinhos infantis.

―Dorinha, o que você está fazendo, minha filha?

―Ora, papai. Ajudando o tadinho do Ogro. Até parece que você não sonha!


Marcio Rutes



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Este conto é baseado na fábula O GATO DE BOTAS, de Charles Perrault. A fábula original foi lançada na coleção CONTOS DA MAMÃE GANSO, em 1697. Esta coleção reunia diversas fábulas de Perrault, e fez com que ele fosse considerado o pai da literatura infantil.

Saiba mais sobre:

O Gato de Botas                Charles Perrault

19 comentários:

  1. Estou bem acordada, mas parece mesmo que fui para lugares mágicos da minha infância, por exemplo, a biblioteca do colégio de freiras onde estudei. Era uma enorme sala e dona Jovita era quem cuidava do acervo. Sempre ranzinza e mal humorada me entregava algum exemplar de capa dura vermelha com as fábulas. Levar para casa, em pensar, então o jeito era ler ali mesmo sob o peso do seu olhar. E foi ali que eu li o gato de botas!
    Poder agora passear com Dorinha e resgatar o amor e cuidados que as bolinhas de pelos merecem ter, foi especial!
    Já deveria ser apenas bobagem; infelizmente os gatos ainda são vistos por muitos de uma forma completamente deturpada, carregam o peso da nossa ignorância.
    Possam todos os gatos terem sapatinhos em suas patinhas! Ossinhos de ração para os cães e nenhum coelho sem pata. Quero sonhar que será assim!
    Parabéns Márcio por dar vida à Dorinha!
    Abraço
    ana paula

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    1. Oi, Ana.
      Acredito que, ao contrário do que você citou, é a Dorinha quem tem me dado a chance de viver. Quando escrevo, é como se ela me tomasse, deixando fluir tudo o que deixei de sonhar lá na minha infância. Tem muito adulto (não foi meu caso) que tolhe as crianças, impedindo que elas cresçam com essa coisa gostosa que é pensar em mundo fantásticos e heróis inusitados. O meu caso foi por não termos condições financeiras, além de meus pais serem quase analfabetos. Somente depois que comecei a escrever, já adulto, é que me dei conta de que amo isso, e não economizo na imaginação... rsrs.
      E como você gostou da Dorinha e suas aventuras, vai um spoiller. Tenho, prontinho, um conto dela, de Natal. Tá tão grande que precisei dividir em 3 capítulos, e tem relação com A Pequena Vendedora de Fósforos. Só não sei se aguento esperar até o Natal para colocar aqui.
      Grande abraço, Ana. E perdão, pois ainda estou rindo do seu caso com seu hóspede... rsrs.

      Marcio

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  2. Nossa Márcio, como você é criativo!
    Viajei aqui lendo o seu conto...
    Tão rico em detalhes! Você é muito detalhista!
    Adorei quando a Dorinha quis ajudar o Ogro e disse para seu pai que até parece que ele não sonha... Sim sonhar faz parte e mergulhar em um conto como eu mergulhei no seu é uma delícia. Um verdadeiro sonho mesmo.
    Olha, eu não sei se você gosta de falar de si mesmo, mas bateu uma curiosidade aqui: queria saber o que você faz da vida além de trazer esses lindos contos pra gente ler.
    Um abraço mineiro pra ti!

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    1. Pois é. Tem gente que parece que não sonha! Pode isso, Ciça. Nós é que somos felizes por nos permitirmos a isso.
      Serei breve aqui por um motivo. Respondi sua pergunta lá no seu blog, e foi meio extenso. Já deixei, e faz tempo, de tentar me conter... rsrs.
      Abraços, menina.

      Marcio

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    2. Oxe... relendo a minha resposta, notei que esqueci de falar de algo importante no seu comentário, Ciça: a questão do detalhe.
      Ele é muito importante, pois você precisa fazer com que o leitor, literalmente, visualize a cena, crie toda uma atmosfera. Quando você escreve, deve vivenciar o ambiente sobre o qual está escrevendo e, claro, a história em si. Isso prende o leitor e dá a ele a possibilidade de andar lado a lado com os personagens. No entanto, é uma verdadeira armadilha, pois se você repetir demais a descrição, ou encher de detalhes, pode saturar o texto, e no caso da repetição, ela tem que ser precisa, ou então um leitor mais atento percebe o erro na hora.
      Essa questão do detalhe é crítica, mas tem que ser espontânea. E sabe como eu consigo? Bom, acho que nem eu sei. É algo inato... rsrs. To brincando. São anos praticando e me corrigindo. De resto, é natureza mesmo.
      Bjs, moça.

      Marcio

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  3. Muito bom lembrar das fábulas clássicas do passado_ inesquecível Gato de Botas fazendo o Ogro se transformar num ratinho . E a Dorinha inquieta e sonhadora que tão bem voce a descreve ,Márcio. Perdi cedo a minha mãe, meu pai meio sem jeito
    (com cinco crianças), para nos aquietar comprava livrinhos infantis - Pluft o fantasminha,a Turma da Mõnica o Sansão e outros. As fábulas vieram mais tarde quando casou com uma professsora, aprendi com ela a gostar de livros e acho
    que sou também como a Dorinha, indo dormir para sonhar . Demoro para cair no chão. rs Estou gostando muito da Dorinha e seu Jujubão_ que venha mais contos que nos faça sorrir com esses gatos e sapatos.
    Um abraço grande ,Márcio e cuida desse joelho. Queremos você sempre assim., com o humor em alta.
    Beijinhos.

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    1. Oi, Lis.
      Vem mais contos sim, e como citei lá no coment da Ana, já tem um enorme, que vou precisar dividir em 3 capítulos.
      Com relação a sonhar, e isso se faz até acordado, tem muita gente que não se permite. E lá no fundo, creio que sejam pessoas mais amargas e tristes, isso com relação a nós, que sonhamos e aproveitamos isso. Tão bom, não é? Eu vivo no mundo da lua sempre que posso.
      Lis, minha amiga, grande abraço e linda semana pra ti.

      Marcio

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    2. Esqueci... com relação ao joelho, ele tem me castigado. Cancelei as caminhadas, e mal tenho conseguido chegar até a casa de meus pais, que moram a poucas quadras daqui. Até mesmo sentar tá difícil, pois não posso dobrar facilmente o joelho. Mas venho melhorando aos poucos.
      Abraços, menina.

      Marcio

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  4. Márcio, você tem um repertório imaginário riquíssimo que mistura fábulas com o nosso cotidiano e passa uma grande lição. Amei o ingresso do Jujubão na história da Dorinha! Que nome legal, se eu tiver um cão um dia, vou querer que ele se chame Jujubão, pois é fofo e tão doce, exatamente como a bala de jujuba ( que era a favorita a minha Vó Zilda- Quando eu ia visitá-la no sítio, levava um pacotão de jujubas e outro de biscoito de polvilho. Na hora de ver a tv à noite, ficávamos compartilhando jujubas coloridas, tentando adivinhar qual seria a cor que comeríamos - quanta saudade)
    E a Dorinha, que menina inteligente, logo compreendeu que seus sonhos são o portal para compreender o real significado da atitude dos membros das histórias que seu pai conta. É tudo muito mágico e lindo...Fiquei a imaginar os gatinhos de sapatinhos de bebês com seus delicados lacinhos e cheirinho de talco ... rsrs Que lindo amigo. Suas histórias aliviam a realidade nua, rígida e crua em que vivemos. Traz a esperança que tanto precisamos. Obrigada!
    Desejo uma linda e especial semana, será mais uma tarefa árdua a vencer.
    E mesmo que a esperança quase esteja se esvaindo, você tem alguma notícia do Farofa? Ainda penso no pequeno, que ele possa apenas estar perdido em um lugar da cidade e que em breve estará de volta.
    Abraços com carinho amigo.

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    1. Amo jujubaaaaaa. Principalmente as azuis, que são de anis. Me deu até água na boca. E vovó Zilda tinha muito bom gosto... rsrs.
      Oi Driiiii. Dorinha tem sido minha válvula de escape para muita coisa, e inclusive ela vai me ajudar a fazer justiça em algo que muito me deixa agoniado faz muito tempo, que é o conto da Pequena Vendedora de Fósforos. Olha o spoileeeeer. Como citei acima em outras respostas. Já tenho um conto de Natal da Dorinha que envolverá esse conto. Só não sei se aguento esperar o Natal para publicar. E já adianto. É enorme, dividido em 3 capítulos, e gerará surpresas, risadas, mas também vai fazer muita gente grande deixar correr algumas lágrimas.
      Com relação ao Farofa, minha amiga, já rodei por todos os lugares, deixei foto no aviário, nos pets e na clínica veterinária, nos comércios, e nada. Infelizmente, tenho poucas esperanças. Mas, torço para que ele tenha apenas se mudado, e que se assim for, que seus novos tutores deem a ele o carinho e amor que eu sempre dei.
      Minha querida amiga, um abração apertado, e se cuida bem com seu problema de saúde. Torcendo aqui para que tudo passe e que você possa voltar logo para a bike.
      Será que espero até dezembro para publicar essa postagem de Natal da Dorinha, Dri?
      Tchau, moça, e até mais.

      Marcio

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    2. Márcio, infelizmente só consegui vir hoje responder à sua interrogação...
      E já antecipo que amo contos de Natal e se pudesse, deixaria a árvore de Natal decorando a casa o ano inteiro. Que tal publicar o conto em setembro e repetir em dezembro? rsrs
      Grata amigo, estou iniciando um tratamento complicado, mas estou otimista, porém bem ausente das redes e blogues. Mas vai passar...
      Abraços!

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    3. To dando risada aqui, Dri. E para entender, o povo tem que ir lá no teu blog pra ler o coment que eu deixei por lá, no texto-publicação do Milli. Mas isso é conversa interna, né?
      Menina, você faz falta. Some não!

      Marcio

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  5. Poxa, e meu pai e minha mãe não leram pra mim essas fábulas! Meu pai me dava livros, muitos, lembro do Reino Infantil, mas olha, até estou sendo injusta, como eu lia histórias infantis!! E adorava, sonhava também. Ia para as livrarias com ele.
    Bem, mas você é muito criativo, amigo, sabe, fui lá ler a história do Jujuba novamente, para pegar a sequencia. Você tem uma alma de criança sonhadora, meu amigo, e isso não existe, que lindo! Li um sonho de fábula, imaginado, com sensibilidade. Qual criança que não adora animais, gatinhos e cães, principalmente?
    Pois é, Marcio, vá inventando por aí suas lindas histórias, eu sei como é bom escrever, estar sozinho conosco por horas e horas! É a mesma coisa dos pintores, colocam suas emoções em obras maravilhosos.
    O que faço, amigo? Aplaudo você, eu sei!
    Gostei muito de toda essa pureza, dessa magia encantadora.
    Um bom fim de semana, Márcio,
    vai um abraço daqui do sul, muita paz e muitas criações!
    (vá lá ver sobre a 'arruda' rss)

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    1. Tais, minha querida amiga (Pedrooooo, olha pra lá, to chamando a prenda de querida)... rsrs. Mas, falando sério. minha querida amiga, obrigado. Escrever, para mm, é tudo. E quando pessoas como você e o Pedro param para ler, é uma vitória. Imagina, então, quando comentam!!!!
      Eu tenho uma regra comigo! Só publico outro texto quando determinadas pessoas comentam àquela publicação, e nesta, faltavam vocês dois. Pedro está logo abaixo, então, estou liberado.... rsrs.
      Ahhhhhhh! Vem comédia por ai!
      Abraços, Tais. Lindo fds prá ti e família.

      Marcio

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    2. 😄😅😂🙏 gostei da 'prenda', minhas raízes!
      Que venha a comédia, aguardamos - adoro!

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  6. Olá, amigo Márcio, lendo essa sua belíssima história, muito à vontade e também encantado pelo que lia, por pouco não chamei a minha mãe para me trazer um copo de leite, pensando estar com 10 anos de idade, quando me dei conta de que estava envolvido, demasiadamente, na história formando um trio, eu leitor, a Dorinha, e Jujuba, nós três à procura do Gato.
    Meus parabéns pelo talento e pela fábula!
    Meus votos de um bom fim de semana,
    grande abraço, amigo!

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    1. Pedro, meu estimado amigo, chama a mãe, o pai, o cachorro... chama todo o mundo. Eu acredito que estou formando um círculo de adultos que estão loucos para voltar a ser crianças. Que bom! Que bom que esses adultos que me rodeiam têm alma infantil igual a mim!
      Eu dou risada a cada fábula que lanço! Vejo o quanto estamos carentes de histórias simples, maviosas, que nos desconectem da maldade que esse mundo nos impinge.
      Que bom que você veio, Pedro. Grato.

      Marcio

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    2. Oi, amigo Márcio se depender de mim e da Taís, no que diz respeito
      aos nossos comentários, para suas postagens de fábulas e contos,
      teremos sempre, uma história sua aqui publicada,
      e aqui estaremos sempre, para ler e comentar seus trabalho criativos e bem elaborados. Assim voltaremos mais rápido à infância para fazer aquela bagunça.
      Um bom domingo, caro amigo!
      Muita paz e alegria.
      Grande abraço!

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    3. Então, que a bagunça de infância nunca acabe, meu bom amigo.
      Grato, sempre, pelas palavras de carinho, tanto suas quanto de Tais. Coração agradece.

      Marcio

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