segunda-feira, 31 de julho de 2023

ESTRELA PEREGRINA

 

Céu de papelão - by Google
Quando nosso planeta ainda era muito novo e habitado por seres que nossa imaginação jamais concebeu, uma aldeia se formou, rodeada de montanhas muito belas e dragões alados. Nesta aldeia, comandada por um sábio muito dedicado ao seu povo, morava Gandul, um jovem impetuoso e sonhador.

As enormes estrelas cadentes eram muito comuns naqueles tempos, mas uma em especial, a Estrela Errante, era tida como uma espécie de amuleto sagrado. Não se tratava exatamente de uma estrela, mas sim de algo que orbitava a terra, e descrevia diariamente o mesmo trajeto com uma pontualidade incomum.

Gandul, sempre ávido pelo conhecimento e por saber mais, vivia sob as asas do sábio, mas se mostrava inquieto nos últimos dias. As fronteiras da aldeia tornavam-se pequenas para aquele jovem. Ele queria mais, e queria algo especial, a felicidade em seu estado puro. Pensando assim, foi até ao sábio para questioná-lo e avisá-lo de sua partida.

―Sábio, vou partir em busca do meu legado de felicidade. Mas não vou sem seus conselhos. Como faço para achar o que tanto quero?

―Muito simples, meu jovem. Sua felicidade tem um nome, Estrela Peregrina. Siga com ela, e será feliz.

Algo, naquele instante, aconteceu com o sábio. Ele fechou os olhos e adormeceu para nunca mais acordar. Gandul ficou paralisado por alguns momentos. O sábio padecera, morrera diante dele, mas não sem deixar um último enigma para ser decifrado. Estrela Peregrina? O que o ancião quis dizer com aquilo? Segui-la?

Minutos depois, a Estrela Errante passou sobre a aldeia e a iluminou de forma fantástica. Diante de Gandul, bem no meio daquele súbito clarão, uma bela jovem apareceu toda vestida de branco. Ele olhou para ela e para a estrela ao mesmo tempo, e levantou-se, despedindo-se da bela jovem.

―Gandul, aonde você vai? ―ela perguntou, como se pressentisse algo.

―Atrás da Estrela Errante. Ela é minha guia. Ela é a Estrela Peregrina que o sábio falou. Ela me guiará até a felicidade.

―Gandul, espere. Por favor, não vá...

Os apelos da jovem foram em vão. Gandul correu naquele mesmo instante para as montanhas, ainda a tempo de ver a direção que a estrela tomava. Ele marcou um ponto no horizonte e começou a andar. Mas, aquilo parecia ser tão distante que ele desanimou em pouco tempo. Ao olhar para o lado, um daqueles dragões alados alimentava-se tranquilamente. Eles eram dóceis, e não foi difícil para que Gandul subisse nas costas do animal e, pouco tempo depois, partisse no rumo de sua tão sonhada felicidade.

Ao chegar até ao ponto que havia marcado, procurou por todos os lugares, mas não havia nada ali. Apenas florestas fechadas, rios e animais. Então, alimentou seu novo amigo e esperou. O dia passou e, ao fim da tarde, a Estrela Errante voltou e animou novamente o rapaz. Ele subiu rapidamente em seu dragão e partiu em perseguição àquela estrela, mas ela era muito rápida, e seria impossível segui-la. Novamente ele marcou um ponto por onde ela passou e foi para lá. O que encontrou? O mesmo de antes, muito mato, montanhas, animais, e nada além disso.

Alguns anos se passaram, e Gandul continuava em sua busca. Viu muitas coisas em sua peregrinação. Novas aldeias que surgiam, povos que brigavam entre si, tentando dominar outros povos. Conheceu o ódio entre pessoas, motivado unicamente por elas serem diferentes umas das outras. Também viu fome, miséria, doenças, e algo que o tocou profundamente. A natureza sendo destruída. Começou, então, a desanimar, pensando que a felicidade não existia. Mas como? O sábio havia dito que bastaria seguir a Estrela Peregrina para encontrar a dita felicidade. E o sábio não poderia ter se enganado, jamais. Assim, ele seguiu, sempre acreditando.

Coletando estrelas - by Google
Em uma determinada tarde, já muito cansado e a beira de desistir de sua jornada, Gandul avistou novamente a Estrela Errante. Notou algo estranho, um brilho mais intenso. Pareceu enxergar na estrela o rosto de uma linda mulher. Esfregou os olhos e, ao abri-los, sequer a estrela viu novamente. Seria sonho? Quando se voltou para o dragão, percebeu que a estrela realmente havia passado, e já se perdia pelo horizonte. Ele montou no animal e voou até a montanha mais próxima, jurando ser aquela a última vez que faria tal coisa. Lá, ele soltaria seu companheiro de jornada e sentaria em algum lugar, apenas aguardando a morte. Mas, teve um surpresa ao chegar ao topo da montanha. De lá, observou uma grande aldeia, repleta de pessoas e animais, e todos pareciam conviver pacificamente.

Ali mesmo largou seu dragão, e desceu em disparada. Não importava mais a tal felicidade. Queria, apenas, um lugar para chamar de lar, e uma companheira para passar com ele o resto de seus dias. No entanto, notou algo estranho. A medida que caminhava pela aldeia, tudo parecia familiar. As construções, aquele povo, as montanhas ao redor, até que ele parou diante de uma tenda que lhe deu uma certeza. Estava de volta ao mesmo lugar de onde partira. Sua aldeia.

―Olá, Gandul.

Uma voz soou suave aos seus ouvidos. Quando se virou, notou uma linda mulher, aquela mesma que pensou ter visto misturada à luz da Estrela Errante. Ele ficou petrificado, e olhava aquela mulher como se já a tivesse visto antes, até que lembrou de onde a conhecia. No dia em que partiu, fora ela a se despedir dele, exatamente ali, naquele lugar.

―Encontrou a felicidade que tanto procurava?

Gandul balançou a cabeça negativamente, como se a derrota lhe caísse sobre os ombros.

―Não. O sábio se enganou. ―Gandul comentou, desanimado. ―Ele me mandou seguir a Estrela Errante, e ela me trouxe de volta ao mesmo ponto de partida. O que achei pelo caminho foi tristeza e desolação. E até penso que o sábio tentou me dizer que, por mais que eu procurasse, minha felicidade estaria aqui.

―Só que ele não te mandou seguir a Estrela Errante, Gandul. Ele mandou você seguir com a Estrela Peregrina.

―Mas, a Estrela Peregrina e a Estrela Errante eram a mesma! Não entendo isso. E como você pode ter conhecimento que as duas não são as mesmas?

―Se você tivesse me escutado naquele dia, teria poupado um longo caminho. ―ela falava e olhava docemente para ele, diretamente nos olhos. ―Talvez você realmente precisasse sair, conhecer o mundo, para ver o quanto poderia ser feliz aqui, em sua própria aldeia. Prendê-lo só iria te trazer tristeza, e até penso que a sensação do fracasso também te tomaria, deixando-o amargurado. Sempre te faltaria algo. Agora, você sabe que é aqui o seu lugar, ao lado de sua Estrela Peregrina.

―Sim, concordo com você. Hoje, vejo o quanto o meu lar é o meu refúgio, e meu povo é minha família e fonte de alegrias. Não duvido mais disso. Mas, e onde está minha Estrela Peregrina?

Céu de estrelas - by Google
A mulher levantou a mão e segurou o ombro de Gandul. Chegou bem próxima a ele e falou em seu ouvido.

―No dia em que você partiu, o sábia havia batizado as jovens da aldeia. E deu a mim o nome de Estrela Peregrina. Tentei te alertar, mas o sábio já havia me avisado que seria inútil. Você precisava ver para crer. Te esperei todos esses anos, pois sabia que você não desistiria, e também que a Estrela Errante te traria de volta. Agora, vamos. Você deve tomar seu lugar de direito em nossa aldeia, ao meu lado.

Gandul finalmente encontrou sua tão sonhada felicidade. E aprendeu que, por mais que ela esteja ao nosso lado, devemos batalhar por ela, pois ela pode escapar facilmente. Nem sempre a enxergaremos, e se não estivermos prontos para recebê-la naquele instante, penaremos muito para conseguir outra chance de encontrá-la. No entanto, por mais que seja uma tarefa difícil, não se deve desistir, jamais, de buscar a felicidade.


Marcio Rutes

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18 comentários:

  1. Marcio!
    êba!
    Texto seu, sinal que
    está bem!
    Saudades, viu?
    Boa nova semana
    e que que o mês de agosto nos
    seja favorável!
    Boa nova semana.
    Bjins
    CatiahoAlc.

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    1. Sempre grato pelas palavras de carinho, Catia. Estou retornando aos poucos, pois ainda é difícil dobrar o joelho. Então fica complicado permanecer diante do pc. Jájá voltou com força total.
      Bjs, moça.

      Marcio

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  2. Nosso querido amigo Márcio voltou e com uma belíssima crônica, uma lição nos contando que a felicidade está em nós, ou bem pertinho, é só entender um pouco da vida e ver que felicidade está dentro da gente e não em lugares distantes, ou sonhados, pois onde pretendemos ir, levaremos alegria, perseverança, sorrisos, e isso nada custa além de um pouco de sabedoria e de humildade. Por onde passarmos, se não estivermos na plenitude de nossos atos, de nossos pensamentos, levaremos conosco a tristeza, a amargura, insatisfação, ódio... E voltaremos pra casa igual ao dia em que partimos atrás de sonhos.
    O protagonista não entendeu o sábio! Mas acabou aprendendo...
    Excelente crônica, meu amigo, voltou a mil! E agora é cuidar bem desse joelho.
    Bem-vindo, Márcio! Grande abraço aqui dos pampas.
    (Há uma resposta pra você lá no seu comentário)

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    1. Oi, Taís.
      Muitas pessoas são assim, só enxergam o que existe de bom ao seu redor quando perdem ou estão para perder tal coisa. E só então dão valor. E de pouco adianta tentar mostrar, pois quando a pessoa não quer enxergar, de nada adianta.
      Muito grato pelas palavras de carinho, minha amiga. Infelizmente, meu problema é crônico, e segundo o médico, tende a piorar com a idade. O jeito é acostumar.
      Grande abraço, Taís. E que os ventos de agosto nos guiem.

      Marcio

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  3. Acredito que, de alguma maneira, temos um tanto do Gandul dentro de nós, e também creio que há raras exceções que trazem o sábio dentro de si. Muitos darão essa volta imensa até se dar conta da felicidade, outros seguirão sem paradas e há os sábios.
    Tua crônica revela a jornada que muitos de nós percorremos e ela tem uma delicadeza traduzida em estrelas!
    Tão bom tê-lo de volta e saber que se recupera bem das cirurgias. Aliás ter tido a companhia da natureza e a desconexão digital deve ter tido um efeito benéfico, sim ou não?!
    Márcio nesse tempo eu hospedei um gato aqui em casa e pensei muito em você e no Farofa. Foi-me extremamente difícil cuidar do felino, surtei, explodi em lágrimas, mas conto de outra feita lá no blog!
    Um abraço, ana paula

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    1. Olá, Ana.
      Também penso como você na questão de termos um pouco do Gandul em nosso íntimo. No entanto, alguns aprendem a lição após perceber que estão desprezando ou negligenciando algo, enquanto outros meramente continuam de olhos fechados. Mas, é a vida, não é!
      Quando ao meu período de recuperação, no início foi um suplício, mas depois da primeira semana foi restaurador. Penso que todos deveriam se dar o direito da descontaminação virtual. Pode acreditar, ela é necessária para melhorar a saúde não só mental, mas física também.
      Venho me recuperando bem da saúde, já quanto ao Farofa, a perda dele ainda me castiga bastante. E fiquei curioso com a história da hospedagem desse gato... rsrs.
      Minha amiga, muito grato pelas palavras de carinho. Que o mês de agosto te traga muitas felicidades, ainda mais que dia 10 é seu niver. Abraços, menina.

      Marcio

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  4. Oi Márcio,
    por um tempo preocupei-me com sua ausência ,agora percebo que estavas
    a descobrir caminhos da felicidade que pensamos ocultos e estão pertinho ,ali do nosso lado. E fico contente que a saúde está boa e que voltastes tazendo o que gostamos, suas fábulas cheia de imaginaçao e surpresas. Vou observar melhor as estrelas ,quem sabe encontro essa sua estrelinha peregrina ... rs Bom mesmo é sabe-lo bem e recuperado do que lhe afligia.
    Grande abraço e obrigada da atenção e carinho.
    Abraços da Lis

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    1. Oi, Lis.
      Um dos maiores prazeres que tenho é olhar para as estrelas. Chego a sonhar acordado. É como se fosse um exercício de meditação.
      Já meu período de isolamento veio de forma repentina. Estava bem quando fui dormir, mas ao acordar já não conseguia mais esticar a perda. E a dor era terrível. Mas já passou... eu acho. rsrs.
      Lis, minha querida amiga. Grato sempre por seu carinho, tanto a mim quanto aos meus textos. Você sempre dá um charme a mais para eles.
      Abraços, menina. E que venham mais fotos "amadoras" aí do ES neste agosto que está começando.

      Marcio

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    2. Oi Marcio , deixei um retorno a sua perguntinha
      lá no comentário. Só náo falo aqui pra fazer voce voltar lá,
      :))

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  5. Que bom nobre escritor amigo reencontrar com suas palavras nesta bela crônica conto sobre o poder da felicidade e de quanto a ignoramos muitas vezes. Lembrei de um frase, que dizia, que quem tenta fugir acaba sempre fazendo o contrário, me pareceu muito com o Gandul, que buscava, aquilo que ele já tinha e não percebera.
    Que tudo esteja bem com você e nos traga sempre estas belas postagens, que fazem reflexões sobre esta travessia, que as vezes nos parece dura demais, mas vamos seguindo amigo.
    Abraços e feliz agosto com paz e alegria.

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    1. Salve, meu bom amigo Toninho.
      E quantas coisas boas já perdemos, meramente por não querer enxergar o que nos rodeia, não é? E o triste é saber que na maioria das vezes, não existirá uma segunda chance.
      Meu amigo, agora estou melhor, mas foram dois meses difíceis. Que os ventos de agosto venham mansos e quentes, soprando as coisas ruins para bem longe.
      Grande abraços, Toninho. Paz, saúde e alegria.

      Marcio

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  6. Oi querido Marcio! Bom dia!! Que bom que está de volta com seus textos belíssimos, suas histórias e crônicas que me encantam. Parece que quando aqui chego, ingresso em um mundo mágico de fadas, duendes, dragões e a melhor de todas: as estrelas!
    Coisa mais linda esse texto. Partir em busca da felicidade é uma grande ilusão não é verdade? O Gandul tinha tudo, mas não conseguia enxergar! Precisou ter conselhos de um grande sábio, mas não os interpretou bem, e mesmo assim, partiu em uma jornada pelo mundo afora e seu coração só se decepcionou pelo caminho...
    A felicidade não pode ser encontrada, não há busca pela felicidade, pois ela já está conosco em pequenos pedacinhos da vida da gente...Pequenos gestos, a simplicidade, a humildade, a generosidade, a paciência...Tudo é uma questão de saber harmonizar o nosso dia a dia.
    O que tira muito a felicidade de uma pessoa é ela sentir dor, é ela não poder fazer o que a mente pede, entretanto o corpo não obedece. Te digo por experiência própria, pois desde que tive meu problema nas costas em virtude de um pedal mal sucedido, eu travei tudo e estou há quase dois meses sem me movimentar, apenas fazendo exames e estudando métodos para resolver o problema.
    Você também está passando por períodos complexos não é amigo. Pois sei o quanto é difícil, assim como o sumiço do Farofa, que era seu companheiro para todas as horas. Ele lhe trazia energia positiva com sua "arteirice". Puxa amigo, tomara que o Farofa retorne , jamais perca a esperança e que você se cuide muito e fique bem, para assim desfrutar de um pedacinho da tão sonhada felicidade.
    Abraços de coração, linda semana!! :)))

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    1. Oi, Driiiii.
      Caraca, moça. Parece que nesses últimos meses a bruxa andou solta. Eu, você, e pelo menos mais 3 pessoas do meu pequeno círculo de amizades se preocupou com problemas ósseos ou musculares. Mas, aproveita e faz como eu fiz... retiro mental e físico. Aproveita o sítio de vovó Zilda e vai meditar... rsrs. Eu sei, eu sei, os afazeres. Mas que seria bom, seria, não é?
      Já quanto ao texto, realmente, por vezes a busca pela tal felicidade é inútil, pois ao invés de corrermos atrás dela, na verdade estamos nos afastando, pois ela está bem ao nosso lado. Só não a enxergamos, ou, o que é pior, não damos valor.
      E o Farofa... bom, essa parte vamos deixar quietinho. Ainda tá um buraco aqui.
      Moça das edições que eu adoro, um lindo agosto pra ti. Pensei muito nos teus vídeos, e recuperei um material antigo (nada com música) que eu acho que você vai gostar. Até acho que na minha próxima publicação, ou na outra, pode aparecer por aqui. E sei que você não vai sequer acreditar no que verá. Mas, isso é outra história.
      Abração, Dri.

      Marcio

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  7. Olá, meu caro amigo Márcio, à medida em que eu ia lendo este seu fantástico conto, imaginava que a sua cirurgia do joelho deve ter contribuído para que a história
    contada, de forma tão brilhante, pode ter sido em consequência, não apenas de
    seu talento, mas pelo tempo disponível, distante do redemoinho da cidade, tentando
    construir um mundo novo. Então, caro amigo, vejo que a aludida cirurgia teve duplo
    sucesso!
    Parabéns, e saúde, amigo!
    Um grande abraço e uma ótima semana.

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    1. Nem fale, Pedro. Na primeira semana, passei por aquele período de abstinência, mas agora, to louco pra mais um período desse, desde que sem a dor infame que estava sentindo.
      Nos atolamos demais na mesmice do dia a dia, nos jornais, na correria, e sequer paramos para respirar. Essas semanas foram de expurgo e catarse, e foram mais do que proveitosas, foram necessárias. As pessoas deveriam se dar ao direito de fazer o que fiz, mesmo que a princípio tenha sido a contra-gosto.
      Grande abraço, meu amigo Pedro, e um ótimo mês de agosto pra ti e pra Taís.

      Marcio

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  8. Oi Marcio
    Primeiramente venho agradecer pelos seus belos comentários no meu cantinho...
    Eu amei e fico feliz que tenha se recuperado bem das cirurgias no seu joelho.
    Poxa, que conto legal, eu me identifiquei com Gandul, as vezes penso que minha felicidade está longe quando na verdade está bem pertinho de mim...
    Amei o conto, você é muito criativo, amigo!
    Abraços e bom fds!

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    1. Vamos usar o regionalismo? Você estava falando de língua portuguesa la no seu blog, post que eu adorei, então vamos continuar aqui.
      Você sabe o que você é para meu blog? Aqui, na minha terrinha dos pinhões e das cachoeiras, você seria nosso "chaveirinho", aquele amuleto que a gente carrega pra dar sorte, o detalhe que não pode faltar, a cereja do bolo.
      Você é elétrica, ligada no 220, mas se não aparece, dá choque do mesmo jeito.
      Isso tudo é regionalismo, menina. E como falariam aqui em Curitiba: "capaiz" . Essa palavrinha, por aqui, serve como o "uai" de vocês aí em MG. Tem mil interpretações diferentes... rsrs.
      Bjs, menina, e um lindo agosto pra ti.

      Marcio

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    2. Oi Márcio,
      Fiquei super feliz em saber que sou a cereja do bolo, o chaveirinho.
      Meu tio tinha uma afilhada que ele chamava de chaveirinho! srsrs
      Realmente aqui no blog eu sou muito elétrica, ligada no 220, aliás, eu sou assim em tds as minhas redes sociais...
      Mas se você me conhecer pessoalmente, vai ver que eu sou um poço de calmaria, acho que você ia assustar muito! srrsr
      Um abraço e lindo agosto pra ti também...

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