terça-feira, 2 de maio de 2023

NASCE DORINHA, A MENINA QUE ADORA SONHAR

 

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O velho Juba, um cão labrador já velho e reumático, estava ansioso. Andava de lá para cá, deitava, levantava, arranhava a porta, mas nada acontecia. Ele sabia que algo estava acontecendo naquele quarto, mas estava demorando demais para que aquela porta se abrisse. Seus instintos caninos não costumavam errar e, repentinamente, alguns gritos quebraram o silêncio que imperava na casa grande.

A porta do quarto foi aberta e algumas mulheres passaram por ela, desesperadas e correndo. Uma delas, uma senhora de idade já avançada, mostrava o rosto todo molhado por lágrimas e foi para o corredor, enquanto outras duas ganharam a direção da porta de saída da casa e desapareceram sabe-se lá para onde. O velho Juba assustou-se, e por muito pouco não foi pisado por aquelas pessoas apressadas. No entanto, seus instintos fizeram com que ele voltasse a atenção para o interior do quarto. Lá, prostrada na cama, estava outra mulher, completamente encharcada de suor e pranto. Nos braços dela, uma criança recém-nascida.

O cachorro colocou o focinho quarto adentro e caminhou lentamente. Parou somente perto do leito e, sem saber o que acontecia, deitou-se ali, como se iniciasse a guarda daquela mulher que ficara sozinha. Mas não demorou muito e várias pessoas entraram novamente naquele recinto, deixando tudo ainda mais tumultuado.

Ninguém se entendia, e a desordem crescia cada vez mais. Todos olhavam para a criança e balançavam a cabeça negativamente, até que outro homem, um tanto mal educado e que o cachorro não conhecia, entrou no quarto. Ele olhou, olhou, olhou e sentenciou: “nasceu morta”. Nesse instante, o que já era desespero acabou se transformando em martírio e agonia para todos.

O velho Juba latiu, como se pressentisse o ocorrido e lamentasse em conjunto com os demais, mas foi contido a chutes e ponta-pés por aquele último homem que entrara no quarto. Segundo ele, “ali não era lugar para um pulguento dormir”. O cão baixou a cabeça e saiu, entristecido, mas ficou por perto, vendo cada uma das pessoas deixar aquele ambiente também. Pouco tempo foi necessário para que ficassem apenas a mãe e a criança naquele quarto, o que fez com que o animal se aventurasse novamente e retornasse até ao lado da cama. E lá ele ficou, em um misto de tristeza e desesperança, olhando para a mulher.

A mãe mal tinha forças para chorar, e o que fazia agora era apenas gemer. Porém, ela silenciou repentinamente, assim como todo e qualquer outro barulho que se fazia ouvir na casa. Tudo ficou estranhamente silencioso. O cachorro apontou as orelhas e, rapidamente, pulou e se colocou em estado de alerta. Farejou e olhou de soslaio para os cantos, mas não viu nada. Seus dentes apareceram e foram acompanhados de um rosnado, assim como seus pelos se ouriçaram tal qual um porco espinho. Tinha mais alguém ali, e alguém desconhecido.

Um latido miúdo, de cachorro novo, veio da sala, e logo em seguida o filhote do velho Juba entrou no quarto. No entanto, não era ele o motivo dos temores do velho cão, que continuava em estado de alerta. O cachorrinho, que parecia não ligar muito para as preocupações do pai, passou por ele como se nada estivesse acontecendo. Parou apenas ao lado da cama e iniciou uma série de latidos agudos, que mais pareciam uivos. O cachorro mais velho olhou para a cama e se ouriçou ainda mais, sentindo uma presença forte naquele lugar. Mas não enxergava nada. Apenas sentia algo.

O cachorrinho começou a rodar em seu próprio eixo, como se corresse atrás do próprio rabo. Brincava e pulava, latindo descabidamente. Ao contrário do velho cão, o filhote estava feliz. Parecia ver algo que o outro não enxergava. Até que, sem mais nem menos, o filhote parou o que fazia e arregalou os olhos, mirando diretamente a cama onde a mãe recolhia seu bebê nos braços. E os olhos do pequeno filhote de cachorro espelharam algo surpreendente. Uma luz intensa apareceu e cobriu tudo, sumindo rapidamente para dentro daquela criança e, também, para dentro do próprio filhote. Nesse momento, tudo pareceu congelar, e somente o  velho cão conseguia se mover ou sentir algo, mesmo sem ver o que acontecia. Ele uivou ferozmente e, em seguida, correu até a cama, mas ao chegar ao lado dela, parou o que fazia e olhou ternamente para a criança. Ela estava sorrindo docemente, como se acordasse naquele mesmo instante de um sono profundo e de um sonho bom.

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Ali, naquele instante, nascia Dora, a Dorinha, a menina que mesmo antes de nascer, já passeava pelo mundo dos sonhos. E foi justamente por adorar esse mundo mágico, que ela se atrasou até para nascer. Foi necessário que um anjo a buscasse e a trouxesse para a terra da realidade, ou então, ela já teria ficado por lá mesmo. Como se não bastasse o atraso da menina, o anjo se descuidou e deixou seu pó de estrelas derramar sobre a menina e, também, sobre o cãozinho, mas isto é outra história.

O velho Juba não demorou muito para partir, e seu filhote, que ganhou o nome de Jujuba, cresceu junto com Dorinha. A menina, que nasceu sorrindo, aprontou e brincou muito, e junto com ela, vários outros personagens apareceram, seja neste mundo ou no mundo mágico. Somente ela e seu pequeno companheiro sabem como chegar até este mundo, mas com certeza, histórias sobre ele não irão faltar.




Marcio JR


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21 comentários:

  1. Um conto de fadas ,Márcio daqueles que derrama estelinhas e faz milagres.E, claro
    não podia faltar um animal ,no caso o velho Juba. Os cães sempre nos comove com a sensibilidade de proteção aos seus donos e esse não poderia ser diferente.
    Você é demais, amigo e essa ressurreição foi mesmo muito bem tramada.rsrs
    Eu gostei e me remeteu a contos que meu pai lia pra mim (só que eram mais de bicho-papão), rs mas eram também assim irreais... alguns encantados ,outros assutadores ! rs
    Pena o velho Juba ter ido tão cedo _ mas a Dorinha crescerá entre relvados
    verdes e céus azuis _ linda e encantada !
    Abraço e boa semana, Márcio ( e não demore trazer mais encantamentos).
    Preciso ! rs

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    1. Oi, Liz...
      Dorinha faz parte de mim Tenho quatro contos dela prontinhos, mas todos extensos. Um deles, inclusive, dividido em 3 capítulos, de tão grande que é. Mas é uma diversão para minha alma. Pena que o povo é preguiçooooooso!
      Só que eles vão entrar aqui. Como, eu não sei, mas vão.
      Grande abraço, moça. E volte sempre. Você sabe que aqui, sempre tem prosa e café aí dos teus lados.

      Marcio

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    2. Volto sim ! traga mais vezes a Dorinha , essa menina encantada.
      _ esqueci de avisar que respondi seu comentário lá ...
      mais abraços

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  2. Olá, amigo Márcio, um conto surrealista, no meu sentir, que envolve personagens muito bem construídos, como o velho Juba, cão já idoso e seu filhote que aparece mais tarde na narrativa, como salvador da criança que estava no colo da mãe, recém nascida e com quase impossibilidade de sobreviver, mas algo sobrenatural aconteceu com o cãozinho que projetou um estranho sinal de luz na recém nascida que lhe salvou a vida. Nascia então a menina Dorinha que adorava sonhar.
    Parabéns, caro Márcio, por esta fantástica criação.
    Uma ótima semana, com muita paz.
    Grande abraço.

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    1. Olá, Pedro.
      Levei bem uns 15 anos para aceitar o "rótulo" de cronista. Isso depois de algumas publicações em jornais, revistas de circulação restrita e tal. Mas só fui me dar conta de que realmente escrevia algo depois do curso de publicidade. Refinei estilo, escolhi meu público, passei a entender como atingi-los... e por aí vai. Até me assustei com os resultados imediatos que obtive depois do curso. O fato é que reparei que faltava algo. Eu escrevia muito para os outros e pouco para mim, e foi onde me atrevi a escrever uma fábula. Lembro até hoje, era chamada "Fábula das Pérolas". Não parei mais.
      E quer saber? Hoje, na atual conjuntura, nós, que estamos acima dos 50 anos de idade, gostamos muito mais das fábulas do que o público infanto-juvenil para quem elas são direcionadas.
      Meu bom amigo, um ótimo fim de semana pra ti e um grande abraço.

      Marcio

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  3. Oi, Márcio, que conto lindo, desde o começo percebi que tinha algo
    incomum quando o velho Juba entrou e que era só sentimento. Fiquei incomodada com aquele humanóide bestificado, que foi desferindo pontapés no velho Juba. Eu guardo essas coisas, isso acontece, meu amigo. Mas a alegria voltou com a sensibilidade do filhote e fiquei contente, sem tragédias. Um conto que deu uma volta, muito lindo. Digo isso porque adoro animais!
    És um contista, Márcio! E dos bons. 😄😁
    Uma feliz semana, com muita paz, é o que mais precisamos para estarmos saudáveis.
    Grande abraço!

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    1. Oiii, Taís.
      Quando partimos para a construção de algo literário, seja um conto, uma crônica, poema e, principalmente uma fábula ou algo infanto-juvenil, temos um "esqueleto base" que seguimos. E isso aparece muito nas fábulas. Tem o/a herói/heroína, o/a vilão/vilã, o enredo totalmente fora do nosso "normal"... e por aí vai.
      Então, e como você tão bem classificou, o dito "humanóide bestificado" precisou aparecer para ser o antagonista. Sobrou para ele.
      Mas nem se preocupe, pois a Dorinha e o Jujuba já têm continuação, e vão aprontar muito ainda.
      Grato, sempre, pelas críticas carinhosas e o incentivo. Grande abraço, minha amiga.

      Marcio

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  4. Márcio, é muito bom voltar depois de tempos tempestuosos, mas creio que agora é você que enfrenta a adversidade com seu joelho. Precisa de cuidar com fisioterapia e alguns remédios para tirar a inflamação. Cuide-se bem tá?
    Seria incrível, se além do Farofa você tivesse um cão tão doce quanto o Juba e mais além, o seu filhotinho, Jujuba. Amei o conto, é tão singelo e doce...Por um momento assustei-me pelo fato da criancinha estar silente, mas sua imaginação, amigo, vai tão além, que a magia dos contos de fadas também passou por aqui, deixando um rastro de estrelinhas. Isso é tão lúdico e lindo!
    Tomara que tenha mais contos da Dorinha! Adoro passar momentos assim! É como desbravar um mundo cor-de-rosa e deixar distante esse mundo cruel e cinzento que vivemos...Pelo menos na literatura podemos sonhar, pensar em um mundo menos sombrio. Feliz de quem faz da escrita a sua arte e mais feliz ainda daquele que lê e ingressa no mundo belo da arte, que somos nós, seus leitores, que tivemos o privilégio de ler tudo isso! OBRIGADA AMIGO!
    E peça para o Farofa ser mais gentil nos cuidados com você, ele tem que ajudar nestas horas!!
    Abraços, e estou confiante que logo melhorará!
    Lindo final de semana! :))))

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    1. Oi, aquariana disfarçada de ariana... aquarianos é que se influenciam por meteoros, asteróides e eclipses... nós vivemos no mundo da lua. Seus pés deveriam estar no chão. rsrs. Oi, Driii.
      Olha, quanto ao Farofa me cuidar? Moça, nessas horas ele lembra que é gato, e tchau!
      Mas, vamos ao texto, antes que vire bate-papo ou live. Quando se trata de fábula, eu me entrego, me deixo perder mesmo pelo meandro das coisas. Os personagens criam vida própria, e eu passo a ser só o meio condutor deles para com nossa realidade. Chego a pensar que estamos vivendo muito da realidade e pouco da fantasia. Faz falta essa mágica que existia no passado, nos contos infantis e nas fábulas. E é claro que a Dora (Dorinha) tem continuação. Aliás, já escritas!
      Feliz por ter você aqui, Dri. Você elogiou, dia desses, outras pessoas que comentaram e se doaram naquilo que falaram por críticas construtivas e incentivo a quem escreve, mas você é exatamente assim. Sempre deixa uma força para ajudar a continuar, a melhorar. Não tem preço. Grato, sempre.
      Grande abraço, menina.

      Marcio

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  5. Querido amigo, Márcio, com certeza ( e com razão ) pensas que há muito não te visito, mas, por incrivel que pareça, passo aqui todos os dias e leio os teus contos. Sei que não é de bom tom, sair sem dizer nada e por isso peço desculpas O motivo? Bem....um pouco de desânimo, ter de ficar como uma sapequinha de quatro anos e esta minha mania de escrever muito. Não posso vir cá e dizer, simplesmente que adorei tudo o que escreves. Mas, agora vamos ao que importa...alguns textos teus têm-me feito rir, outros emocionam-me e alguns lavam-me a reflectir O da senhora Aleluia e respectivo marido está muito, muito engraçado e levou-me até ao Brasil, à primeira casa onde morei; tinha uns vizinhos com três filhos cujos nomes eram o das três pirâmides do Egipto Keóps, Krefen e Mikerinos ( não sei se estão bem escritos) e havia por lá outros tantos muito esquisitos, mas estes chocaram-me mais. Um outro casal colocou aos filhos, os nomes de Ralph, Richard e Ricardo, sem darem pelo caso de os dois últimos terem o mesmo nome; estes não são tão estranhos, mas poderiam ser em Português todos eles. Enfim...
    Agora aqui em Portugal, também comecamos a ter uns disparates desses, o que não acontecia há alguns anos. Uma amiga da minha filha coloco ao filhinho o nome de Yan e à filha yasmim; antigamente, não autorizavam estes nomes, mas agora já se pode escolher qualquer um. O conto de hoje, Amigo, pode levar-nos a duas interpretações, creio eu, mas prefiro pensar que a menininha não nasceu morta para felicidade da mãe, pois ter nos braços um bebé sem vida é, de certeza uma dor atroz. Prefiro pensar que ela demorou mais um pouquinho a dar sinais de vida para ter uma ideia do que a esperava; assim, pode sentir a brutalidade humana nos pontapés que foram dados a um animal ao mesmo tempo que via que os tais irracionais tinham uma sensibildade muito maior que o tal do " homo sapiens " .Sorriu a bebezinha ao ver que o jujuba estava feliz e que sabia demonstra essa felicidade e que só por ele e pelo velho juba valia a pena viver. Não acredito em milagres, mas aqui aconteceu um que não foi feito por um santo após alguma reza; aqui o milagre está na capcidade que temos de dar valor aos sentimentos, mesmo que eles venham de um velho juba ou de um pequenote jujuba. Quando estudei no colégio de freiras um padre disse uma frase que nunca esqueci": para sermos santos, não precisamos de fazer milagres, mas, sim de cumprirmos o nosso dever " E não está cert, Márcio? Cumprir o dever é ser um cidadão responsável em todos os aspectos do nosso dia a dia e se assim formos, faremos verdadeiros milagres no dia a dia dos outros, principalmente dos mais carenciados, seja em bens materias seja em carência de afectos Tenho a certeza que a Dorinha e o jujuba vão brincar muito e a alegria dos dois fará milagres naqueles que não vêem grandes motivos para sorrirem. Dois " sapequinhas " iluminam qualquer casa, principalmente se nela só houver a tristeza da solidão. Amigo, continua com este belissimo trabalho e não te importes com o tamanho do texto; os que se importam lêem sempre e com gosto. Beijinhos e que a saúde e a alegria façam parte dos teu dias
    Emilia 🙏 👏

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    1. Olá, minha querida Emília. Sempre grato por suas palavras carinhosas.
      Infelizmente, precisei me afastar por um longo período, isso por motivos de saúde e por algumas perdas pessoas, o que me afetou e fez com que me afastasse para recuperação. Mas aos poucos estou retornando, e logo retomo o ritmo.
      Um grande beijo pra ti, minha amiga, e perdoa esse teu amigo aqui. Infelizmente, as coisas fogem de nosso controle em alguns momentos, e nos tolhem de muito daquilo que nos faz bem. Grato sempre.

      Marcio

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  6. Muito bom! Tudo fica bem quando acaba bem! :)

    Bom fim-de-semana!

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    1. Olá, Fá. Gratíssimo por sua visita e palavras de carinho. Estive afastado por um tempo, mas logo retomo meu ritmo e coloco as visitas em dia.
      Abraços e uma linda semana pra ti.

      Marcio

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  7. Escrever sobre o sentir, descrever emoções, as ternas, as rudes, as tristes, é fazer um trabalho de artesão com as palavras.
    Está no texto e também nos comentários: o nosso momento atual carece de fantasia, de sonhos. Essa luz, essa magia poderia também chamar-se esperança.
    Já esperando os longos textos, em capítulos para dar mais vontade de ler.
    Obrigada por nos oferecer essa possibilidade de aguçar nossa imaginação.
    Abraço Márcio!

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    1. Olá, Ana. É sempre muito gratificante a sua presença. Suas palavras de incentivo, juntamente com suas análises, são de uma preciosidade sem tamanho.
      Lamento pelo sumiço, mas foi algo que eu não tinha controle. Saúde é sempre um problema, mas já já retomo o ritmo.
      Grande abraço e linda semana pra ti.

      Marcio.

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  8. Cadê Vc Márcio?
    Aparece, vai?
    Bjins
    CatiahoAlc.

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    1. Olá, Catia.
      Infelizmente, precisei me afastar por motivos de saúde. Duas cirurgias seguidas no mesmo joelho me colocaram de molho, e para me recuperar, passei mais tempo na chácara de um amigo do que aqui em casa, e lá não tem sinal de internet. Mas já estou voltando.
      Beijos e uma linda semana pra ti.

      Marcio

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  9. Pergunto quase a mesma coisa...
    Como está você, Marcio??
    Fez pausa? Saúde boa? Espero que sim.
    Bjus

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    1. Agora estou melhor, Taís, mas passei por uns perrengues brabos. Como expliquei no coment acima, estava em uma chácara, me recuperando, e lá não pega internet. Mas logo retomo o ritmo.
      Grande abraço e uma linda semana pra ti, Taís.

      Marcio

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  10. Uai Márcio
    Cadê tu?
    Está tudo bem?
    Saudades dos seus textos.
    bjs

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    1. Estava me recuperando de duas cirurgias no mesmo joelho, Ciça. Foi punk.
      Mas estou voltando, e logo retomo o ritmo. Gratíssimo pela preocupação, menina.
      Bjs e uma linda semana pra ti.

      Marcio

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