sábado, 11 de março de 2023

DAS PAIXÕES, DO VELHO JEANS E DA ESTRADA QUE EXISTE EM CADA UM DE NÓS

 

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Não sei se consigo (ou se quero) explicar as paixões. Explicar para que? O bom é vivê-las.

Mas não pense que faço referência apenas àquelas paixões amorosas entre os seres humanos. Nada disso. Falo das paixões que te fazem gostar de um objeto, de algum lugar específico, ou de animais, frutas, árvores, bibelôs, músicas, artes em geral, etc. É claro que a paixão por alguém é a mais intensa. Gostar e se sentir gostado é uma sensação indescritível.

E exatamente quando a paixão se transforma em amor?

Penso que isso ocorre exatamente no momento em que tudo o que você planejou, ou sonhou, começa a florescer, a criar ares de algo palpável e real, pronto para ser construído. Sim, você constrói o amor.

Mas, existe aquele amor que brota do nada, que vem sabe-se lá de onde? O tal “amor a primeira vista”?

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Honestamente? Penso que não existe. O que existe é a pré-disposição para gostar, a permissão que se dá para amar e ser amado. O que existe é o ato, o gesto de abrir as janelas do corpo e da alma para que entre luz, e assim, areje-se os próprios sentimentos. Uma pessoa que se tranca é alguém que não está disposto a amar. Muito menos ser amado, mesmo que insista em dizer que “ninguém me nota, ninguém me gosta”. Obviamente não será gostado, pois espanta a todos os que estão por perto.

Então, quando você se abre para o mundo, já está começando a “construir” uma paixão. O destino, assim, só tem o trabalho de fazer com que você esbarre em outra pessoa pré-disposta a se apaixonar.

Mas, e as outras paixões? Aquelas citadas lá nos primeiros parágrafos?

Pois é. Eu sou um apaixonado por algumas coisas. Estrada, natureza, boa música, um papo descontraído e inteligente, jeans velho...

Um jeans velho e rasgado. Não é pelo fato de ser rebelde, ou por querer aparecer ou parecer diferente. Também não é por falta de dinheiro. É por gostar mesmo. Por me sentir bem dentro de uma calça já surrada e que me acompanhou tanto pelos percalços quanto pelas vitórias. É pelo fato de eu me sentir natural, ser eu mesmo quando estou dentro de um jeans velho.

Se eu gosto de uma calça jeans nova? Sim, mas não tanto quanto de um velho jeans. E existe um detalhe nisso tudo. Preço não quer dizer nada. Muitas vezes, aquele jeans mais caro não serve para nada, pois vem todo enfeitado de bugigangas e acaba perdendo a essência. O jeans, para mim, tem que ser um complemento do meu corpo, e não uma prateleira de traquitanas e enfeites.

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Junte um jeans velho, estrada, mochila, um bom e confortável par de tênis e uma certa garota que é maluca por natureza. Acrescente a isso a minha vontade de amá-la para sempre, e você terá me dado a fórmula do meu paraíso. E nesse paraíso eu não preciso de céu, ou de anjos e santos, nem de nuvens branquinhas e muito menos da falsidade santificada daqueles que qualificam céus e infernos.

Nesse paraíso, o meu paraíso, tem beijo na boca e mão boba, tem muita natureza, tem estrada tranquila, tem rio com pedras enormes, água límpida, passarada cantando solta, um lugar no meio do campo para “fazer amor” com meu amor, e a liberdade para escolhermos nossos destinos. 

Essa, talvez, seja outra de minhas paixões. A liberdade de escolha.

E eu escolhi compartilhar tudo isso com as mulheres que amei e com as que ainda vou amar. Compartilhar o jeans, a estrada, as paixões, o vento, a chuva, os sorrisos, a tristeza se ela aparecer, o desprezo pelas gaiolas, e tudo mais que exista em mim.

Porque as paixões são assim, não precisam ser explicadas. Precisam ser vividas.




Marcio Rutes




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17 comentários:

  1. Nossa Márcio, que coincidência você escrever sobre paixão também...
    Amei o seu texto, eu gosto muito de jeans tbm, acho que é uma moda que nunca vai passar.
    Você fez um belo conjunto de coisas que realmente formam um paraíso, será assim o céu? Estar com sua pessoa amada em meio a um lugar perfeito? Pois pra mim o paraíso é isso também...
    E por que não um jeans velho? Concordo que as coisas antigas são melhores que as novas, sou uma pessoa bem retrô e me fascina o estilo vintage.
    Márcio, me encantei com seu texto, fala de tudo que amo.
    Feliz fim de semana. Abraços

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    1. Oi, Ciça.
      Aqui no sul, mais especificamente a polacada da região de Curitiba (quando falo "polacada", não é assédio moral, pois tenho descendência polonesa... pelamordeDeus, não quero ser processado... rsrs), quando alguém não para nunca, é elétrico, muda tudo de lugar a todo instante, não sossega, a gente fala que "tás com o bicho carpinteiro atacado". Você tá com o bicho carpinteiro atacado, moça? Mudou teu blog de nooooovoooo? Sossega, mulher! kkkkkkk... trem de moça que não tem parada!
      Agora, quanto ao teu coment, amo jeans velho. Não é uma questão de gostar daquilo que é mais antigo. Minha paixão é específica... é o jeans. Sou fascinado. Tenho umas 20 calças esfarrapadas, mas esfarrapadas mesmo. Minha mãe, hoje com 79 anos de idade, fica maluca quando vem aqui em casa. Tenho medo que, a qualquer hora, ela apareça na minha casa quando eu não estiver, e jogue tudo fora. Ela diz que sou um moleque de 55 anos de idade.
      Abraços, menina. E sossega com o tadinho do teu blog. Dá um respiro pra ele. rsrs

      Marcio

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  2. Uau, que texto heim...
    O amor está em toda parte né?
    A paixão que nos faz sentir vivos, nós coloca nostálgicos em lembranças...
    Que desenham sorrisos nos lábios.
    Nos faz ferver em desejos...

    Como você retrata divinamente a pureza do amor humano em suas várias formas.

    O que perdura por anos numa relação de amizade,
    Do amor que aparece depois da morte por aqueles que ficam, do amor de pai, mãe e padrastos,
    Do amor que persiste do amor que surge na infância de forma pura,
    Do amor que rompa as barreiras da linguagem,
    Do amor erótico que suscita interesse e incendeia a paixão...
    O amor contido que não se revela e vive platonicamente

    O amor pelos animais, que acontece naturalmente...

    O amor ao velho jeans, que nossa como veste bem...

    Enfim, o amor é totalmente aplicável a tantas situações que não apenas a romanceada entre um casal de qualquer espécie, ele pode ser sentido, vivido e compartilhado...

    - Seja pelo correspondente afetivo,
    - Pelo amigo a quem se quer bem,
    - Pelo estranho que o aceita,
    - Pelo animal que dá mais do que recebe,
    - Pela figura de qualquer divindade,
    - Por uma ocupação feita com esmero,
    - Por uma causa que valha a pena.
    - por manias que nos fazem bem.
    - aquele jeans, cheio de recordações...
    - pela natureza , céu ,estrelas...

    E se meu jeans falasse. Rsrs.

    Eu posso dizer que sou uma apaixonada por algumas coisas também...
    Natureza, boa música, um papo descontraído e inteligente, vestidos que eu mesma faço...
    Cartas/e-mails...
    Céu a noite...estrelas...

    Como é bom viver isso...
    Seja a paixão, que mesmo pela certeza incerta da esperança que nutre...

    Amar é algo concretamente abstrato que pode ser vivido ou sentido tanto quando a felicidade em sua plenitude atemporal...

    Quando se rompe a barreira do tempo e do espaço se encontra essa força que segundo alguns é a maior força existente no universo que conhecemos, e quando simplesmente paramos de correr atrás e paramos de nos preocupar com as convenções e com o tempo, vamos homeopaticamente entendendo enfim o que é amar.

    Márcio tenha uma tarde amável...

    Ps : adorei a fórmula do seu paraíso...
    Me pareceu perfeito.

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    1. Eu não sei se eu faço parte do amor, ou o amor faz parte de mim, Evie. O que sei é que, para me apaixonar é facim, facim. E paraíso é aquele lugar que você gosta de estar, que te faz bem.
      Para alguns, o paraíso é na praia, para outros, é no campo, para alguns, é em um centro urbano, apinhado de gente. Que bom que as pessoas são diferentes, não é? No nosso caso, o paraíso é um lugar sossegado, sem gente estressada, silencioso, onde se escuta a passarada. Daí já não importa muito se é praia ou campo.
      Melhor ainda se tiver um gato peludo, dormindo nos pés da gente, ronronando... ops... esse é o meu paraíso, e nele sempre terá um gato ronronando.
      Evie, moça... grato sempre pelas palavras de carinho. Essa semana eu volto lá no teu blog. To adorando tudo o que to visitando por lá.
      Abraços, menina.

      Marcio

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  3. Olá Márcio! A vida é uma arte, temos que vivê-la da melhor maneira possível, portanto deveria ser a prioridade da raça humana, mas infelizmente o homem distorce a maior satisfação pessoal que temos nessa vida esquecendo que ela é única e breve.
    Gostei muito do que escreveu e para mim amar é a razão d'uma vida bem vivida.
    Parabéns
    Lua Singular

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    1. Olá, Dorli.
      Fiquei imensamente feliz que você conseguiu, finalmente, deixar teu comentário por aqui. Tenho problemas com uns 3 blogs, onde não consigo comentar, é fico muito chateado com isso. Por sorte, os donos são compreensivos, e entendem minha dificuldade.
      Se sinta em casa, e apareça sempre que quiser. Grande abraço e ótima semana pra ti.

      Marcio

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  4. Olá, Márcio, rssss, essas calças de jeans me fizeram rir, sem dúvida, me veio à lembrança que, há muito tempo, se víamos alguém do nosso relacionamento assim, ajudávamos a criatura a comprar calças novas. Engraçado esse mundo, engraçada é a moda. Lembras do jeans novinho, aquele durinho que nos trancava todos os movimentos? O jeans começou a dominar o mundo quando ficou macio, desbotado, surrado e leve. Mas, deixando as calças engraçadas, gostei imensamente do teu texto quando dizes : "O tal amor a primeira vista? Honestamente? Penso que não existe. O que existe é a pré-disposição para gostar, a permissão que se dá para amar e ser amado."
    Amamos tantas coisas, não só gente, mas amamos coisas, situações, decoração, livros, animais, cidades, restaurantes, papos com os amigos e esporte!! Amamos a nossa maneira de ser. Até jeans velho, sim senhor! Por que não? rsss Na verdade, digo que o paraíso e o inferno somos nós que fizemos, e ambos ficam nesse planeta. O resto não sei. Deixo para minha surpresa, e faço votos de saber onde fica o paraíso, bem mais tarde, quando eu passar dos 100 anos...Te aplaudo, Márcio!
    Uma feliz semana, grande abraço!

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    1. Oi, Taís... depois de ficar brabo lá no teu blog, com aquela sirigaita que desrespeitou o atendente da farmácia, precisei acalmar... rsrs.
      Menina, se to no teu lugar, descia o verbo na moçoila, ainda mais conhecendo a condição do atendente. Mas, enfim... respira...
      Lembro, e muuuuuito, desse jeans duro. Era "engomado" que falávamos? Acho que era isso. Aquilo chegava a fazer ferida nas coxas. Misericórdia!
      Mas, lá pelos anos 80, finalzinho, começaram a aparecer os "pré-lavados", e, já em seguida, os surrados. Eu trabalhava de auxiliar de escritório (isso existe ainda?), e a grana era pouca, salário que esfolava mais do que o jeans, e eu não tinha escolha. Tinha duas calças para trabalhar, uma ruim, e a outra ainda pior! Era aquilo ou ir pelado para o trabalho! E tem uma passagem nessa crônica onde cito "...uma calça já surrada e que me acompanhou tanto pelos percalços quanto pelas vitórias.", e que é justamente essa época.
      Nós tivemos isso, Taís! Épocas que nos marcaram e de onde trouxemos aprendizagem! Foi difícil? Caraca, foi muito! Mas muito do moleque que ainda sou hoje, esse jeito mais leve a que me permito, vem desse tempo (desde que nenhuma lambisgóia resolva atacar algum atendente!!!!)! Até acredito que foi necessário para nós.
      Mas, deixa eu parar por aqui, senão, escrevemos umas três crônicas só nos comentários.
      Abraços, moça.

      Marcio

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  5. Marcio,
    Saudade de ler aqui.
    Mas ainda não vou comentar
    esta publicação. É um texto
    cheio de apontamentos que quero
    participar.
    Voltarei logo.
    Bjins com afeto
    de volta a meus sonhos
    e delírios
    CatiahoAlc.

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    1. Olá, Cathia.

      Sua presença é sempre muito bem-vinda. E nem se preocupe, pois sei que seu tempo anda bem comprometido. A casa aqui é sua, minha amiga, e a porta está sempre aberta.
      Grande abraço, menina.

      Marcio

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  6. Oi Márcio, que alegria chegar em seu cantinho e encontrar um jeans rasgado e surradinho..Só faltou o Farofa estar em cima do jeans, porque os gatos adoram dormir e descansar em cima das nossas roupas preferidas, geralmente naquela blusa preta para ficar cheia de pêlos e também naquelas calças jeans que tem rasgos nas perdas para eles brincarem de puxar as linhas....kkkkk
    Sim, um texto magnífico, como não poderia deixar de ser....
    Um dos meus sonho é viver em meio à natureza, em uma cabana de madeira no meio de uma área repleta de árvores e com um jardim de flores. Ahh e se possível, seria lindo se tivesse uma cachoeira por perto que faz aquele barulhinho de "chuá, chuá"das águas batendo nas pedras...Dormir com esse barulhinho é mágico, exatamente como é lindo a sua narração de homenagear um amor que se sinta bem em meio à natureza e diante das coisas mais simples...E o mais importante, que seja longe da cidade grande, do concreto, do barulho dos carros e da poluição sonora e do ar...
    Linda a comparação do amor que fizeste com um belo jeans surrado e rasgado...O amor é assim mesmo, exatamente como o uma peça de jeans... Quando está novo ainda não o compreendemos bem, tudo parece ainda não se ajustar ao corpo...Mas à medida que os anos passam e o jeans vai sendo usado e ficando do nosso jeitinho, aí sim, já sabemos que é amor de verdade!! Adorei tudo isso, exatamente como gostei do seu último comentário no Vivendo Bem Feliz em que mencionou duas músicas maravilhosas que ainda hei de editar, pois são fantásticas e nos remetem às melhores lembranças de nossas vidas!!
    Valeu Marcio, por tudo sempre!!
    Ahh e eu ainda tenho esperança de ver o Farofa ilustrando um conto, uma fábula, uma dissertação, que seja...Ele está se tornando um pequeno herói para mim!!
    Abraços com todo o carinho do mundo e um lindo final de semana!!

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    1. Bom dia, Dri.
      Deusdúcéu... o Farofa, de tempos em tempos, só dorme em cima da minha jaqueta de couro. É tenso. E como sempre mantenho a porta que dá para a hora semi-aberta, para ele ter liberdade de ir e vir, vira e mexe acho minha jaqueta cheia de patinhas, pois ele adora chuva e, por consequência, volta para dentro com as patas enlameadas.
      E eu nem preciso dizer que compartilho do teu sonho. O local que você descreveu seria mágico, e creio que só me veriam fora de um lugar assim se eu não tivesse opção...
      Já pensei em colocar o Farofa em algum conto ou fábula, mas vou confessar que prefiro os cachorros para tal coisa. Gatos são complicados de montar um enredo devido aos seus instintos. Tanto que tenho uma fábula que escrevi (adaptei) sobre a Pequena Vendedora de Fósforos, e nela inseri o Gato de Alice... bom, preciso dizer que meu PC quase explodiu... rsrs. Tenso.
      Mas não poderia deixar passar a chande de ter o Farofa por aqui, então montei uma página para ele. Tá lá em cima, na barra do menú.
      Lindo fim de semana pra ti, Dri. Abração, menina.

      Marcio

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    2. O Farofa sempre foi modelo e você nem tinha me falado amigo...rsrs
      Eu amei o book do Farofa, coisa mais linda do mundo!!!
      OBRIGADA!!!!

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    3. Dri, minha querida amiga.
      O Farofa não é modelo, ele é o dono da agência. E ele nem sabe ainda que tá aqui no blog, mas quando descobrir, vai cobrar direitos... ah vai...
      Menina, eu sabia que você gostava de gatos, mas não imaginava que ia assim, tão longe. Se aprofundou no assunto e me deixou curioso. Vou pesquisar as informações que você deixou.
      Agora, quanto aos "olhos verdes" do Farofa, as vezes eles são amarelos. Depene muito do estado de humor dele!
      Mas, o mais interessante, é que ele só está aqui porque alguém intercedeu por ele. Então, penso eu, ele contratou um advogado. Ops... advogada?
      Driiiiii... você foi contratada pelo Farofa? kkkkk... ou então, a coisa aqui tá corporativista.
      Minha querida amiga, lindo fim de semana pra ti. Abraços.

      Marcio

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  7. Parece que cada um dos seus textos se tornou um conjunto harmonioso das suas projeções e a dos seus leitores, pois tem havido uma interação, uma troca de olhares e sentidos, que não há jeans, velho ou novo, que resista às prospecções, ilações, conjunções e tudo mais que são adicionados ao seu texto sob as mais diversas formas. E a diversidade aguça nossos olhares. Ah, meu caro, quanto é saudável esta cumplicidade dos leitores, esta participação, esta comunicação. Escreve-se para ser lido. A literatura não existe na gaveta. E o seu papel, enquanto escritor, entre outras, é disseminar “paixões”, despertar emoções. São os detalhes é que fazem as histórias ganharem densidade. E você são tratá-los a pão de ló e eles agradecem o panteão.
    Aguardo novidades, meu caro!
    Grande abraço,

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  8. Leia-se na antepenúltima linha E você sabe tratá-los a pão de ló

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  9. E você não tem ideia Sant'Anna de quanto eu procurei isso, essa interação, essa leitura verdadeira. É fato, a literatura não existe na gaveta, mas até chegarmos a descobrir quem realmente nos lê, é difícil. Passei 5 anos em período sabático, tentando entender onde eu estava errando. E, ao final desse tempo, descobri que eu estava iludido com inúmeros comentários de quem só queria me usar para angariar números. Hoje, meu amigo, me ressinto de alguns comentários, como o seu, que vem aqui, lê de verdade, e deixa sua crítica verdadeira. Procurei tanto isso lá atrás...
    Adorei a sua tratativa, voltando para reparar algo em seu comentário. É sinal que você se preocupa em saber se leram seu comentário e o que acharam dele. Faço muito isso. Não é só o texto, é a interação, a comunicabilidade entre autores que se importam uns com os outros. E se você não me alertasse, talvez eu sequer visse o erro, isso por conta da leitura dinâmica que tanto detesto, mas não consigo me livrar.
    Você é uma das almas boas, ou um dos que tem alma, que por aqui voam e se alimentam, e que eu sempre espero o revoar. Obrigado, meu amigo. Muito obrigado.

    Marcio

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