domingo, 20 de outubro de 2013

UMA HISTÓRIA ESCRITA A QUATRO MÃOS

image by UOL MAIS
E são palavras assim que abrem portas e janelas, que aquecem jardins e afins, “quintalizam” campos, florescendo sóis e sais em saudades de sentimentos bons:


AMOROSIDADE
INCOINSCIDÊNCIA
floreScER
(E)TERNO


Quando alguém ama e se sente amado, o que mais brota são palavras ternas e que tendem a eternizar-se no coração.

De onde tirei essas palavras? De uma carta que recebi, da mulher que amo e que me ama. Quer ver? Olha:

...tira o chão e faz achar alguma esperança perdida, ensina a rir dos nossos medos da forma mais graciosa possível, fazendo enxergar os mesmos caminhos com ‘outros olhos’ e com mais amorosidade.”.
Num instante um sorriso, n'outro a presença que se faz tão importante sendo traduzida nas afinidades crescentes, nas incoincidências a se somar nesse sentir verdadeiro, algum tipo de amor (e)terno.”.
“..., nesse sempre querer que dure, nesse sempre querer que seja. Nesse floreScER.”.

São 3 momentos de uma carta que representa a ânsia de toda uma vida. Minha ânsia, minha vontade de ser amado e de ter meu amor aceito pela pessoa que amo.
O restante da carta? Ah! Lamento. O restante é apenas para meus olhos e meu peito, mas garanto que toda uma poesia, feita de flores e odores, sabores de beijos e momentos nossos, está lá. Lá? Sim, tanto lá quanto em mim.

Minha resposta para tão bela carta dei a poucos instantes, e dizia assim:

Seu beijo me transforma numa arte abstratamente concreta. É a tinta que faltava em meus tons, meio amarelados, quase azulados, avermelhados pelo tom do seu batom.

Te amar é tão bom, que esqueço quase de viver minha vida só pra te viver em mim.


imagem de acervo particular

E assim, encerro aqui mais este capítulo de minha vida, pronto para iniciar o próximo. Aprendi a escrever minha história, e o melhor é que ela está sendo escrita, agora, a 4 mãos.

E como a história é viva, e as outras duas mãos que me ajudam a escrever são "serelepes", mais um pequeno trecho foi escrito, e justo pelas mãos dela:

"há certos fins que não queremos encontrar, não.

O que quero, é seguir sempre nesse leito de verso em água corrente que banha nossos quintais de dentro, nosso florescer e revitaliza todas as nossas forças... juntos!

Quero poder cristalizar a chuva na ponta do seu cílio ainda quando estiver os olhos, mornos de tanto chorar.

"Quintalizar" as nossas manhãs e regar amanhãs pra gente caminhar longe, SeMpre. SeM pressa, mas com esperança germinando um transbordar sem tanto pranto e quando houver, sempre disse e aqui, agora, repito: Chuva também floresce.

Papéis são só meios de um sentimento permanecer visível a olhos nus por um tempo maior. O que ninguém sabe, ou poucos sabem, é que o tempo dos sentimentos não acompanha o tempo do resto do mundo.

Ele cresce, amadurece na sua hora certa, na sua maternidade convicta de existir. E não é preciso muito pra fazê-lo acontecer. O sentimento nasce, acontece e não nas coincidências nem nos por acasos. Mas nas incoincidências do caminho que trombamos por querer, nas nossas escolhas em comum.


Não somos um, mas um ímpar de dois. Cada um na sua individualidade, personalidade, no complemento do outro. No outro, somos ainda dois, com a forma de um mundo inteiro juntos: Um."

by: SAMARA BASSI 

(todos os direitos reservados)



Marcio Rutes

Um comentário:

  1. Nossa, que surpresa mais linda!

    Nem sei como começar, ou dar continuidade, ou ainda, até como finalizar. Mas fim? há certos fins que não queremos encontrar, não.
    O que quero, é seguir sempre nesse leito de verso em água corrente que banha nossos quintais de dentro, nosso florescer e revitaliza todas as nossas forças... juntos!

    Quero poder cristalizar a chuva na ponta do seu cílio ainda quando estiver os olhos, mornos de tanto chorar,

    "Quintalizar" (puxa, quintalizar me ganhou de cara rsrs) as nossas manhãs e regar amanhãs pra gente caminhar longe, SeMpre. SeM pressa, mas com esperança germinando um transbordar sem tanto pranto e quando houver, sempre disse e aqui, agora, repito: Chuva também floresce.

    Papéis são só meios de um sentimento permanecer visível a olhos nus por um tempo maior. O que ninguém sabe, ou poucos sabem, é que o tempo dos sentimentos não acompanha o tempo do resto do mundo.

    Ele cresce, amadurece na sua hora certa, na sua maternidade convicta de existir. E não é preciso muito pra fazê-lo acontecer. O sentimento nasce, acontece e não nas coincidências nem nos por acasos. Mas nas incoincidências do caminho que trombamos por querer, nas nossas escolhas em comum.

    Não somos um, mas um ímpar de dois. Cada um na sua individualidade, personalidade, no complemento do outro. No outro, somos ainda dois, com a forma de um mundo inteiro juntos: Um.

    Foteeeeenhaaaa lindcha!!! hehe

    Beijo na alma, amor meu
    SeMpre.
    Sua Sam. (pra valer)

    ResponderExcluir