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Foi um mero instante,
devaneio de um querer,
de um saber morno e irrequieto,
no colo de mulher.
Dos olhos aos pés,
na pele alva e macia, reluzente,
quente, tanto que fustiga a razão.
E na emoção, pra que razão?
O desejo está vencido,
vendido aos joelhos dobrados,
que diante de suas pernas instigantes,
só o que faz é extravasar.
Mãos correm em sentidos opostos,
contrapostos a todo o normal.
Mãos que se aliam,
mesmo diante de todas as incertezas.
Mãos que se completam,
que brigam e reconciliam.
Mãos que andam juntas.
Corpos que se fundem,
que gozam profundamente
as razões para viver.
Um sem o outro?
--seria pimenta sem ardido,
--ou amor sem gemido,
--ou ainda um corpo sem vida.
Mas que se diga,
e que se aceite de uma vez,
é bela, é única, paralela que anda sempre adiante,
radiante, estonteante, insinuante, carente, latente...
...sempre presente.
Ela, sempre mulher.
Marcio JR
(Marcio Rutes)
Seus poemas emocionam...vc escreve com a alma, gosto disso! abraços, ania...
ResponderExcluirLindo...
ResponderExcluirQue bom te (re)encontrar aqui!
Bjo