sábado, 2 de setembro de 2023

DORINHA E UM CONTO DE NATAL - parte 2

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...continuação

NASCE LUZIA


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―Duas indigentes e um cachorro. ―um policial comentava com outro, que pelo fardamento, parecia ser seu superior. ―Não suportaram o frio, senhor. Uma pena! Bem na noite de Natal! Vou mandar o rabecão recolhe-las.

―Cortaaaaaaaaaaaaaa! Pára tudo!

O grito, como em um passe de mágica, fez tudo ao redor ficar imóvel. Todas as pessoas que estavam naquele beco ficaram paralisadas, parecendo estátuas. Sequer o uivo do vento atreveu-se a ronronar naquele instante.

―Corta? Como assim? ―Dorinha acordou com o grito, e sem entender patavina, sentou-se na neve. ―Quem gritou isso? E por que eu to morrendo de calor, se estava tão frio quando eu morri? ―indignou-se. ―Ei! Não era para eu estar morta? Isto aqui é o céu?

Jujubão e a outra menina também acordaram com os gritos. Mas, ao que parecia, eram apenas eles que estavam conscientes naquele lugar esquisito. Dorinha colocou-se em pé e ajudou sua nova amiga a erguer-se também. E logo, a curiosidade tomou conta.

―Qual é o seu nome? ―Dorinha perguntou para a menina, enquanto fazia um carinho no cachorro.

―Que estranho! Faz tantos anos que eu nasci, e nunca perguntaram meu nome. Nem sei se tenho um!

Nitidamente, a menina entristeceu. A cabeça baixou, quase colando o queixo ao peito, e dos olhos correram algumas lágrimas. Dorinha, ao vê-la daquele jeito, correu para abraçá-la, mas acabou chorando também.

―Você quer um nome, é isso? ―Dorinha perguntou, entre soluços.

―É! ―a menina sorriu entre lágrimas.

―Não, ela não quer um nome! E eu quero terminar essa história! Vocês acham que isto aqui é o que, afinal? A casa da mãe Joana? ―uma voz sem rosto retumbou por todo o local.

―Quem é esse que tá falando? ―Dorinha espantou-se, olhando para os lados e procurando minuciosamente a fonte daquela voz.

Jujubão parecia farejar algo, e Dorinha notou que o cachorro desconfiava de alguma coisa. Atiçou o cachorro e fez com que ele procurasse. Aos poucos, e como a neve deixara de ser fria, o faro do cachorro voltou, e ele seguiu um rastro que o fazia espirrar constantemente, mas não pelo que antes era a neve, e sim por alergia. Sequer precisou ir muito longe. Ao sair do beco, todos levaram o maior susto.

Um par de olhos e um sorriso imenso apareceu diante deles, flutuando no ar. Todos estaquearam, e quem mais se assustou foi a menina dos fósforos. Dorinha não conteve o espanto, porém, sabia bem de quem se tratava. Já o cachorro não se conteve, e avançou ferozmente.

―O Gato da Alice! Só podia ser você, pra bagunçar tudo aqui, gato danado! ―Dorinha sentenciou, batendo o pezinho em sinal de reprovação. ―Eu já deveria estar acostumada com a bagunça que existe pelo mundo mágico. O que tá acontecendo, gato? Tá desempregado e fazendo algum bico na história da Vendedora de Fósforos?

Aquele sorriso materializou-se em forma de gato, mas continuou flutuando, temendo um ataque do cachorro. Os olhos agora mais pareciam bocas sorrindo e, calmamente, ele dirigiu a palavra para Dorinha.

―Mocinha. Pra início de conversa, vê se eu tenho cara de ser o gato de alguém! O Gato da Alice uma pinóia! Sou independente como todos os gatos, e só aceitei entrar naquela história porque ela precisava de um certo charme. O Lewis¹ sabia disso, tanto que me deu imediatamente um papel maior. Salvei a história, eu diria!

 ―Sempre achei que você era meio atrevido e convencido. Por isso prefiro o coelho da Alice! ―Dorinha continuou calma, mas no fundo já começava a irritar-se com o gato.― Mas, tudo bem! Não estranho mais nada por aqui! Agora, dá pra você parar com suas mutretas e descongelar esse povo?

―Tá! Eu topo! Mas lembre bem de uma coisa! Aqui, não sou um simples gato, muito menos o gato da Alice. Sou o Diretor Cheshire². Então, mocinha, mais respeito comigo, entendeu? ―o gato proferiu, com ares de pompa e nariz empinado. ―Ah! Já ia me esquecendo. Não sou eu que tumultuo tudo, não. Pelo que sei, a cada vez que você aparece por aqui, o departamento psiquiátrico dos personagens fica lotado. O Lobo Mau ainda tá por lá, e isso porque você resolveu dar o ar da graça na história da Chapeuzinho Vermelho e ferrar tudo.

―Pois é! ―Dorinha concordou, baixando o olhar. ―Foi sem querer!

Quando Dorinha levantou o olhar, espantou-se novamente. Viu o gato abrindo um sorriso imenso, e de repente todos estavam se movimentando novamente. Pareciam arrumar tudo, ajeitando as coisas como se aquele lugar não passasse de um cenário de filme.

―Vamos lá, vamos láaaa! Não temos tempo a perder! ―o gato de Cheshire ordenava, como se realmente dirigisse um filme. ―Logo o Hans³ aparece por aqui, e se ver a gente parado, sobra pro gostosão aqui.

―Por que arrumar tudo de novo, seu diretor? Vamos começar a história novamente? ―alguém perguntou, irritando o gato.

―Por que? Por queeeeeeeee? Eu digo o porquê! ―o gato ficou exaltado, e sem querer, desceu até o chão, ficando ao alcance do cachorro, que avançou rapidamente. ―É porque na história do Hans não tem duas meninas. Também não tem cachorro. E falando nisso, dá pra alguém passar maquiagem nesse devorador de gatos e trazer um osso pra ele? Antes que ele me engula!

―Jú! Comporte-se!

―Jú? ―o gato riu descaradamente. ―Que nome horrível para um cachorro horrível! Aliás, já que falamos em nomes, qual é o nome da menina dos fósforos, afinal? Dirijo essa história desde 1900, e nunca soube o nome dela.

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A menina dos fósforos, que estava um pouco mais atrás, corou. Aquilo, do nada, passou a ter uma importância imensa para ela. E era estranho o fato, também, de que somente alguém de fora, vinda de muito longe, é que importou-se com tal coisa.

―Eu não sei! Não tenho nome. Me desculpem!

―Ah! Pára, vai! Assim, estraga a maquiagem. ― o gato brincou, mas logo soltou um berro. ―Maquiaaaaaaaaaaaaaaaagem. Rápido. E tragam uma escova de dentes pra esse cachorro. O bafo dele é horrível e tá no meu cangote.

―Não se preocupe! Vamos achar um nome pra você. ―Dorinha olhou ternamente para a menina. ―Você tem luz própria, reluz. E na história, quando meu pai conta, ele sempre termina dizendo que você era uma luz que sempre ia para o céu. Uma luz que ia. Luzia.

A menina, ao escutar aquilo, sorriu e chorou ao mesmo tempo. Seus olhos brilharam, mas logo em seguida, fixaram-se em alguém que apareceu na entrada do beco. Todos silenciaram e também olharam. Era um homem franzino, de chapéu preto e capa, que em nada combinava com o calor que fazia entre aquela lama de água seca e neve quente.

―God eftermiddag! ―o homem falou, deixando Dorinha sem entender.

―Haaaans!?!? ―o gato pareceu ser aquele que mais ficou assustado com a presença daquele novo personagem, mas tentou manter a pose. ―Não esperava você por aqui!

―Perdoem-me! ―o homem desculpou-se, polidamente― Acabei por cumprimentá-las em dinamarquês. Sou Hans, e acho que a justiça deve ser feita aqui, minha cara Dorinha. Por uma falha minha, esta menina jamais teve um nome. E sabe? Gostei de Luzia!

Hans? Quem seria Hans? Dorinha e a menina dos fósforos, agora chamada de Luzia, maravilharam-se com a educação daquele homem. Ele parecia tão normal, mas havia algo nele que encantava. No entanto, enquanto olhavam para o homem, descuidaram-se de Jujubão, que se aproximou furtivamente do gato e, na primeira oportunidade, tascou-lhe uma enorme mordida no rabo.

―Miaaaaaaaaaaaauuuuuu!

O gato soltou um berro esganiçado e descambou em uma corrida sem rumo. Atrás dele, o cachorro derrubava o que aparecia pela frente, e por pouco não crava novamente os dentes no lombo do gato. Dorinha, apavorada, chamava pelo cachorro, mas de nada adiantava. E em poucos minutos, o que fora construído a mais de 160 anos acabou sendo levado ao chão. Não satisfeitos, cão e gato correram para onde os figurantes do conto estavam escondidos. Foi um pandemônio. Gritos e correria para todos os lados.

Algum tempo depois, o gato apareceu atrás daquele homem misterioso. A cena que se via era a de um campo de batalhas, com tudo destruído ou ruindo. O tal Hans parecia calmo, mas o gato tremia e desesperava.

―E agora? ―dizia ele, forçando o choro, como um verdadeiro ator canastrão. ―Este é um dos contos mais importantes do Natal! Estou arruinado! Atrasaremos tudo, e muitos figurantes daqui trabalham com o Papai Noel. Eles não poderão ir. O Natal atrasará! As filhas das renas não terão peru para comer na ceia, pois as renas ficarão desempregadas. E outras histórias sofrerão por falta de figurantes também. Que será de mim? Um gato desempregado, falido e estropiado, largado pelas sarjetas imundas dessa cidade poluída? Eca, tem uma pulga no meu rabo!

 ―Seja menos dramático, gato! ―o homem pediu, sem alterar a calma.

―Menos dramático? Isso tudo foi culpa desse cão-sauro das cavernas. E dessa... dessa... dessa invasora de mundos mágicos! Vou comunicar a diretoria, os investidores e os patrocinadores de que o Natal vai ser cancelado e pronto!


continua...

Marcio Rutes



não copie sem autorização, mesmo dando os devidos créditos.

SEJA EDUCADO (A). SOLICITE AUTORIZAÇÃO.



Notas:

¹ Lewis – referente a Lewis Carroll, pseudônimo de Charles Lutwidge Dodgson (27/01/1832 – 14/01/1898), autor de Alice no País das Maravilhas (publicado pela primeira vez em 04/07/1865);

² Cheshire – referente ao Gato de Cheshire, nome do Gato que aparece no conto Alice no País das Maravilhas; Cheshire é um condado da Inglaterra. Cheshire é uma expressão inglesa para uma pessoa que vive sorrindo ou ri muito;

³Hans – referente a Hans Christian Andersen.

13 comentários:

  1. Olá, amigo Márcio, o mundo de Dorinha, da menina que vendia fósforos e
    do cão Jujuba não terminaria naquela noite fria de inverno, eles simplesmente
    deixaram a vida da Terra mudando-se para o céu.
    Ali estavam Dorinha, Luzia, que era a menina dos fósforos e o companheiro Jujubão. Tudo muito diferente no paraíso,
    agora os três tinham nome. O gato apareceu como um estranho para irritar Jujubão,
    mas a vida aí parecia calma e confortável, agora vamos ver o que acontece no
    próximo capítulo.
    Parabéns ao contador de histórias!
    Grande abraço, amigo Márcio, uma ótima semana!

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    1. Olá, Pedro.
      Antes de qualquer coisa, quero me desculpar com você e Tais, assim como a todos os outros que vieram até aqui para apreciar este conto, pela minha demora em responder. Reiniciei meu tratamento no joelho, e tudo ficou muito atribulado por aqui, com o tempo ficando cada vez mais escasso.
      Quanto a seu comentário, sempre muito generoso, acredito que Dorinha nasceu para dar vida, justamente, a essa adaptação da Pequena Vendedora de Fósforos. Nunca me conformei com o final da fábula original, e sempre pensei em dar outro rumo para a menina. E Dorinha caiu como uma luva para isso.
      Meu bom amigo, que a semana seja mais calma para vocês aí no RS. Tenho acompanhado com muita tristeza os acontecimentos que afetaram a vida de tantas pessoas aí mais ao sul. Grande abraço, Pedro.

      Marcio

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  2. Olá, meu amigo, uma história que surpreende, que nos leva de volta à infância, ou que faz dos adultos, crianças.
    Quando tudo parecia perdido para os três, o Jujubão, a Dorinha e a Luzia, agora estavam todos distantes das atribulações da vida na Terra. Eles pareciam felizes, os três, a menina da caixa de fósforos recebeu um lindo nome, e o intrometido gato que pintou e bordou, fez um escarcéu! O paraíso deve ser assim mesmo, as pessoas são mais iguais, e a agressividade ficou na Terra e eles parecem ter gostado muito disso. E eu também!
    Muito bom, meu amigo!
    Votos de uma ótima semana, com muita saúde e paz!
    Grande abraço daqui do Sul!

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    1. Olá, Tais.
      Comecemos pelo final. Que essa semana que começa seja de paz e tempo bom. Tenho andado angustiado com tudo o que vem acontecendo no seu estado e, também, nos arredores. Até o prazer de escrever diminuiu. É tudo muito triste.
      Quanto ao conto, essa segunda parte era para ser mais "cômica" que a primeira e a terceira, mas não teve jeito. A pequena Luzia, assim como Dorinha, me tocou muito, a parece ter vida própria... rsrs. E na terceira parte, ela assume de vez seu protagonismo... ops... spooooiler. rsrs.
      Taís, um grande abraço pra ti, e uma semana de paz pra vocês.

      Marcio

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  3. Oi Márcio
    Descuidei e demorei para vir ler a parte dois do seu conto de Natal _ainda bem que deu tempo antes de data original risos. Percebo que o gato foi um quase protagonista nesse capítulo e bem diferentão dos gatinhos que conheço ,que quase nunca se irritam. Lendo e imaginando como seria o mundo se os animais falassem , ia ser o caos e cães e gatos nunca se entenderiam com seus latidos cansativos e os miados sonolentos. Enfim, a confusão que aprontaram aqui já diz tudo.
    E Luzia foi muito bem pensado pelo escritor porque vem do verbo luzir e a menininha com seus fósforos poderia sempre cintilar resplandecer iluminar e birlhar...
    Aguardando a parte 3, amigo Márcio e desejando sua presença pela minha casa, antes que a feche por um tempo indeterminado_ tenho pensado em 'dar um tempo', como fazemos com os namoros.
    Beijos ,Márcio

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    1. Olá, Lis.
      Tem 3 nomes femininos que me geram certo fascínio, que são Luzia, Clara e Julia. Com certeza, batizaria uma filha com um desses três nomes. E Luzia ficou perfeito para a menina dos fósforos. Difícil é falar o nome desse gato cheio de empáfia... rsrs.
      Teu comentário, mais especificamente o último parágrafo, me deixou um pouco triste, mas, fazer o que, não é? E se acontecer, te rogo que volte logo, pois já estou com saudades.
      Minha querida amiga, beijos e que sua semana seja de paz e alegria.

      Marcio

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  4. Dia desses eu estava lá pelo planeta Instagram, e um vídeo me prendeu a atenção: uma criança, um prato branco com um círculo de chocolates confete, todas aquelas cores rodeando o prato, então um adulto despeja lentamente com uma chaleira, água quente em cima dos confetes que vão derretendo suas cores e se misturando uma cor na outra e simplesmente causando um deslumbramento na criança.
    Agora, aqui neste planeta blogosfera, estou deslumbrada com essa mistura de gatos, coelhos, autores e ainda a luz que ia ( chorei, confesso ).
    Gostoso feito chocolate, impossível comer um só e bem, já quero a terceira parte do conto!
    Um abraço, ana paula

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    1. Olá, Ana.
      Sou a pessoa mais suspeita para falar desse conto, afinal, sou o autor, mas afirmo que é um dos meus melhores (visto por mim, claro)! Quando finalizei e assinei, re-li todo ele novamente, e senti orgulho, principalmente pela comoção que ocorre na terceira parte. Mas isso, já já você poderá dizer se estou com razão ou não... rsrs. Só não é para chorar muito, ok?
      Minha querida amiga, grato, sempre, pelas palavras carinhosas que você dedica aos meus contos. Abraço grande e uma linda semana pra ti.

      Marcio

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  5. Grande virada Marcio no conto de Natal. Confesso que fiquei triste imaginando os personagens congelados vitimas da hipotermia. Mas a entrada do gato deu um charme e humor no conto após o instante de torpor e medo.
    Brilhante amigo na sua arte que me fez lembrar de você nos velhos tempos dos quadrinhos com aquela fantástica família.
    Meu abraço e vamos à continuação.
    Feliz semana com saúde e levezas.

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    1. Meu bom e estimado Toninho.
      Dia desses cheguei a sentar e esboçar uma nova história para a Família Maruja, mas infelizmente ficou só no esboço. O tempo aqui anda bem escasso, e desenhar, mesmo que no computador, para mim é muito complicado. Então, fico na escrita. Mas que dá saudades, isso dá.
      Concordo plenamente na questão do gato da Alice. Ele mudou totalmente o contexto, mas é muito cheio de arrogância. Até eu fiquei irritado com ele enquanto escrevia... rsrs.
      Meu amigo, perdoa meu sumiço, mas as semanas passadas foram pesadas. Chegava em casa e caía na cama, e nem via mais nada. Espero que logo possa ter um tempinho maior.
      Grande abraço e uma semana de paz e alegria pra ti, Toninho.

      Marcio

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  6. Marcio, rssss, que loucura, eu não sei o que fazer se excluo o comentário, o que coloco, fiquei confusa, meu e-mail está na guia superior do blog, 'perfil' pode usá-lo.
    Não entendi nada do nada!! rsss "não posta isso". Escreve mais objetivo rsss

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  7. Que linda salada de frutas Márcio! Incrível como você consegue dar vida a um conto de Natal que tem várias referências e o melhor é que você explica tudo bem "mastigadinho" pra gente, inserindo até nota de rodapé com as informações complementares. Adorei!
    E ainda bem que as meninas estava apenas congeladas no início e sobreviveram...Seria terrível se elas tivessem partido!
    Ahh e esse gato? Assim que ele entrou na história irritando o Jujubão, lembrei-me naturalmente do gato do País das Maravilhas e foi dito e feito! A inspiração se concretizou em palavras!!
    Amigo, devagarinho eu venho aqui para acompanhar toda a história, creio que agora só falta um capítulo desse belo conto!!
    Adorei, como não poderia deixar de ser!!
    Aproveito para desejar uma ótima semana!! :)))

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    1. Oi, Driiiii.
      Passando em casa, depois de uma batelada de exames (nada do joelho, nem esquenta; são exames admissionais e de certificação para trabalhar registrado), e ver como anda a movimentação aqui. Tá tenso, menina. O tempo anda de mal comigo, seja na escassez ou na chuva. Tá chovendo seeeeeem parar por aqui; Ainda bem que é chuva sem estragos, mas mais ao sul tá feia a coisa.
      Já quanto ao conto, esse gato me "atazana as ideias". Minha ex, a Samara, ama esse traste, mas detesto ele. Pensa em uma briga de unha na hora de escrever. Não vou dar spoiler, nem se preocupe, mas eu dobro ele... ixe, dei spoiler. Bom, já foi.
      Minha querida amiga, recupera logo. Você faz uma falta danada por aqui.
      Lindo fim de semana pra ti, Dri.

      Marcio

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