Prevenção do envelhecimento precoce, redução do risco de doenças cardíacas, ajuda na prevenção de alguns tipos de câncer, alimento com poucas calorias, e perfeita para quem está no grupo de risco do diabete tipo 2.
Além de todos os benefícios acima, ainda contar com o sabor e o aroma de um alimento rico em antioxidantes e que pode ser preparado de forma rápida e pratica? Sim, este alimento existe e está nas prateleiras de qualquer supermercado. Pipoca.
Pesquisadores da Universidade de Scranton (Pennsylvania/EUA), liderados pelo cientista Joe Vinson, descobriram recentemente que a pipoca é rica em polifenóis, uma substância que contém antioxidantes importantes contra o envelhecimento. Aliado a outros alimentos que contenham vitaminas e minerais, os polifenóis ainda atuam na prevenção de doenças cardiovasculares e o câncer, pois auxiliam o organismo a combater a formação de tumores. Além disso, a substância ainda propicia o auxílio ao combate à oxidação do LDL (colesterol ruim), aumentando, dessa forma, o HDL (colesterol bom).
A proporção de antioxidantes encontrados na pipoca em relação a outros alimentos, como as frutas, é quase o dobro. 300 mg por porção na pipoca para 160 mg nas frutas. A explicação está na quantidade de água presente em cada alimento, muito menor na pipoca, o que dilui menos o antioxidante.
A pipoca apresenta também uma substância chamada “amido resistente”, que nada mais é do que um carboidrato que passa intacto pela digestão e sem provocar altas bruscas no nível de glicose. Ou seja, todos aqueles que estão no grupo de risco do diabete tipo 2 podem consumir o alimento sem problemas. Para completar, a pipoca ainda concentra alto teor de fibras, o que auxilia as funções intestinais.
É claro que a pipoca, mesmo com todos os benefícios descritos até agora, não faz milagres. O sal e demais temperos a base de sódio, o refrigerante e queijo como acompanhamento, o excesso de gordura no preparo, assim como gorduras inadequadas (margarina e manteiga, que saturam o alimento), não só prejudicam os benefícios presentes na pipoca, como trazem todos aqueles malefícios já tão conhecidos e discutidos. Portanto, mesmo que a pipoca não possua alta taxa de calorias, cuide daquilo que você ingere junto com ela.
Uma dica: nada como um suco natural ou, até mesmo, um saudável copo de água para ajudar a pipoca a “ajudar” você. E nem pense em substituir uma alimentação saudável pela pipoca. Ela é complemento, e como tal, precisa de outras substâncias para agir de forma plena no organismo.
E se você se irrita com aquelas casquinhas que ficam presas entre os dentes, fique calmo. É justamente na casca da pipoca onde se encontram as maiores taxas de polifenóis e fibras.
Ligue a TV, prepare a pipoca e chame as crianças. Diversão, afeto e polifenóis. Armas perfeitas para retardar o envelhecimento.
Marcio JR
Que legal!!Gosto de pipoquinha amiga!! abração,tudo de bom,chica
ResponderExcluirBahhh... dia desses descobri que a Yoki (esclarecimento: não recebi um centavo pela propaganda...rsss)lançou uma pipoca que vem com um tablete de caramelo a ser derretido no microondas. É dos Deuses, Marcinho!!
ResponderExcluirEu sei, eu sei... os tais benefícios sobre os quais falaste estão mais presentes quando do consumo da pipoca "in natura", mas mesmo assim vai por mim: é tudo de bom!!! Tens que experimentar!!!
Beijocas pipocadas para você!!!
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ResponderExcluirQuando não fazem a guerra aos "vilões do mundo árabe", os nossos amigos norte-americanos se dedicam a dois grandes objetos de pesquisa: 1. como fabricar pessoas super-inteligentes; e 2. como aumentar a longevidade da vida humana. É uma preocupação antiga e que já vem desde antes dos testes de Q.I. e daquele seriado de tevê "O Imortal".
ResponderExcluirPorém, até agora, as pesquisas nesse sentido e as aplicações práticas que fizeram não parece ter obtido resultados tão sensacionais assim. Mas virão, dizem os mais otimistas. É bem possível.
No entanto, longe de ser uma Celêdian Assis, eu tenho a ligeira impressão que se come de forma pouco saudável nos EUA. Falo apenas pelo que observei quando lá estive, além do que vejo à distância. A obsesidade da população é flagrante, o estresse do cotidiano é elevado, assim como os casos de doenças cardíacas. No entanto, a média de vida gira em torno dos 78 anos (dados oficiais).
Os EUA figuram no 33° lugar, abaixo praticamente de toda a Europa e, entre muitos outros países, do Japão, Singapura e mesmo da Coréia do Sul. O nosso Brasil vem bem mais abaixo, com uma média de vida por volta de 72 anos, o que é baixo.
Desde a minha adolescência (e que não data de ontem à tarde) eu conheço o hábito norte-americano de comer pipocas no cinema. E sei que depois este hábito passou também a ser feito diante da tevê (os couch potatoes adoram, sobretudo se acompanhadas de chips e cerveja em lata). Eu acredito que tudo isso que se encontra nesse teu belo artigo, meu irmão, tenha um grande respaldo científico, e que a pipoca nos traga todos esses benefícios que citaste. Não serei eu a questionar algo assim, imagina. Porém, segundo apenas o que observo, talvez que os norte-americanos devam comer um pouquinho mais de pipoca.
Pessoalmente, eu gosto muito de pipoca e, vez por outra, estou fazendo aqui em casa. Só que nunca como diante da tevê. (afinal, já de anos que eu não tenho mais esse eletrodoméstico na sala). E como também já não vou ao cinema há décadas, só me sobra mesmo é comer pipoca diante da telinha do computador. E isto eu faço, de preferência, lendo algum de teus magníficos textos, meu irmão.
Todavia, veja bem, se eu passar dos 100 anos de idade, Marcio, subsistirá uma dúvida terrível: terá sido realmente o efeito dos antioxidantes e polifenóis contidos nos grãos de milho deflorados na minha cozinha, ou será que a minha longevidade virá mesmo do imensurável prazer de contar as horas e os dias, aguardando a publicação de mais um texto teu, hein, meu querido amigo?
Quem viver, responderá.
Longa vida a ti, meu irmão, um forte abraço.
André
Que beleza de informação amigo,para um amante das branquinhas,digo pipocas,antes que alguma feminista caia de pau em mim,rsrs.Mas todo cuidado é pouco com o acompanhante né?
ResponderExcluirEu adoro cerveja,kkkkk.
Um abração terno amigo.
Paz e luz a voce.
Excelente essa notícia, Márcio, pois sempre pensei que a pipoca fazia mal a saúde.É só não exagerar no sal e no óleo para que ela se mantenha super saudável.Gostei de saber.
ResponderExcluirBeijos, querido.
Márcio, o meu lado leitora que aprecia bons textos como são os seus, adorou a forma como você abordou o tema, discorrendo de um modo leve sobre dados de uma pesquisa científica, com responsabilidade, deixando claro os resultados que a mesma aponta sobre o consumo de pipocas, sem deixá-lo técnico e maçante. Portanto, uma leitura útil e agradabilíssima.
ResponderExcluirO meu lado profissional sente necessidade de avalizar os benefícios de pipocas citados em seu texto, tais como a presença de polifenóis, do amido resistente do milho e das fibras. Acrescento ainda o benefício do estímulo para mastigação, que contribui muito para o processo de digestão e de saciedade. Mas cumpre também esclarecer sobre alguns malefícios: as fibras das casquinhas são prejudiciais para quem tem certas doenças inflamatórias intestinais. E não creia que são tão poucas calorias (100 gramas de milho de pipoca contém 497 calorias e as industrializadas de microondas tem 545 calorias). Portanto, a palavra de ordem é moderação na quantidade.
Outra coisa é a questão dos milhos transgênicos. No Brasil há duas espécies de milho transgênicos: a Guardian, produzida pela Monsanto, resistente à insetos e a Libertlink, produzida pela Bayer, resistente a um herbicida utilizado no combate a ervas daninhas.Os transgênicos podem aumentar a resistência a antibióticos, podem causar alergias. Por fim, a escolha de consumir um produto geneticamente modificado ou não é um direito do consumidor. Entretanto, vale o alerta para olhar nos rótulos de todos os produtos que contenham OGMs (organismos geneticamente modificados)que não devem ultrapassar em mais de 1% de sua composição. Na pipoca tradicional (caseira) você pode conseguir um equilíbrio nutricional melhor e, principalmente, evitar exageros no consumo de sal e gordura. Já a pipoca para microondas encontramos muito mais sal do que você deveria consumir em uma refeição e há marcas que contém metade da gordura que você deve consumir em um dia inteiro.
Ahh meu amigo, desculpa pela longa explanação, mas não resisti e acho que o nosso amigo André sabia que eu não resistiria...rsrs, já que muitas vezes trocamos ideias sobre alimentação e saúde. Não me xinga, viu? rsrs...
Enfim, nada de excluir a pipoca de nossos hábitos alimentares, é só não exagerar e escolher o melhor milho. E concordo com você, é um habito que já está associado a socialização e que faz muito bem. Sobre a longevidade, a melhor receita, creio eu, é estar sempre feliz, inclusive com o que se come.
Um grande abraço, meu querido amigo.
Celêdian
Marcio
ResponderExcluirExcelente aula de nutrição. Não sabia que era antioxidade. Adoro pipoca e aqui sempre comemos em frente da TV , principalmente assistindo Futebol.
Obrigada pela informação.
Um lindo dia para você.
Um abraço