sexta-feira, 8 de novembro de 2013

EM VEZ DE “FALAR” ABOBRINHA, COMA ELA. É MAIS SAUDÁVEL.

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Taí uma coisa que sempre deixou em mim uma lasquinha de curiosidade: por que alguém que vai fazer (ou está fazendo) regime, precisa espalhar tal fato aos sete ventos?

Pensei e repensei. Analisei de todas as formas que me cabem e até de alguns jeitos inusitados, não muito ortodoxos e que estão bem distantes de minha forma de pensar ou, principalmente, de minha formação. Conclusão? Não sei se cheguei a alguma, mas vamos lá.



1) UM OLHAR VIRTUAL E UM TANTO PUBLICITÁRIO DA COISA

Vou começar a análise usando meus conhecimentos técnicos de redes sociais e, claro, publicidade e propaganda.

A pessoa, seja ela homem ou mulher, suporta uma enxurrada de apelos comerciais, estéticos ou “egoístas irracionais” (se é que existe egoísmo racional!) dos mais variados quando está navegando pela web ou ligado a qualquer meio de comunicação. É bombardeada a cada instante por informações que podem ser as mais confiáveis ou, o que é pior, sem um pingo de fundamento ético, profissional ou legal.

Num primeiro momento, na web principalmente, a pessoa navega por páginas e páginas que mostram o estereótipo daquilo que seria o padrão perfeito de beleza feminina ou masculina. Nesse ponto começa o martírio. A pessoa se sente fora de forma, feia, velha, gorda ou magra em excesso, marginalizada pela mesquinhez de outros seres humanos melhores do que ela... enfim, se enxerga fora daquele padrão que ela pensa existir.

Resultado disso? Fica deprimida.

Logo em seguida, e pensando que é mero acaso, aparecem milagrosamente todas aquelas matérias e propagandas em redes e páginas, ou pessoas das mais variadas falando em regimes milagrosos e dietas mágicas. Então, lá vai a pessoa decretar que precisa de um regime.

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Porém, ela está nas redes sociais, não está? Então, por que não avisar aos amigos (e ao resto do mundo, claro) que está iniciando um novo processo de regime ou dieta?

O engraçado é reparar as reações logo após o anúncio. Dependendo da popularidade da pessoa, podem aparecer milhares de comentários incitando a não realização do regime. Pois é. Muitos, mesmo sem conhecer a pessoa, alegam que ela “está perfeita, com o corpo fantástico, etc...”, e isso tomando por base unicamente algumas fotos que sequer se sabe se são realmente da pessoa em foco, ou melhor, que está de regime.

Outros, alguns poucos e talvez realmente conhecidos e amigos, dão apoio, dizendo que se for realmente aquilo que a pessoa quer, que vá em frente. No entanto, do outro lado da tela, ficam fazendo careta e pensando “vai lá... não vai adiantar nada mesmo...”.

E tem aqueles desconhecidos que caem de pára-quedas no assunto e já vão pedindo para serem melhores amigos e falando um monte de patusquelada, como se fossem íntimos. No fim, tentam vender algum produto ou pedem para a pessoa entrar em alguma corrente.

Nessa altura do campeonato, começam a surgir as alternativas para o regime, pois todo mundo quer dar seu pitaco. E o que era para ser uma simples dieta, já começa a tomar ares de laboratório de ensaio do grupo de gastronomia alternativa da casca de banana. Mandam o cidadão chupar pedra branca e pular amarelinha com testículos secos de rinoceronte. Santo remédio, é o que dizem.

Desanimado(a), o cidadão acha que aquilo foi demais e se entrega a uma pizza 4 queijos, deixando para a semana seguinte o tal regime.


2) MELHORES AMIGOS. SERÁ QUE É VANTAGEM AVISÁ-LOS QUE ESTAMOS DE REGIME?

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Deixando de lado essa coisa de web com publicidade e propaganda, onde existe um misto de mensagens fazendo uso da linguagem na função metalinguística (própria para dar um nó na cabeça do indivíduo por utilizar uma linguagem não convencional, onde a pessoa realmente precisa PENSAR para poder interpretar) e da função emotiva (onde as mensagens são subjetivas, próprias para cativar sem falar diretamente), para finalizar tudo com a função conativa (verbos no imperativo, dizendo claramente para a pessoa as palavras COMPRE, FAÇA, EMAGREÇA, ME ENRIQUEÇA, SE FERRE, e por aí vai...), vou partir para outro tipo de análise. Vizinhança de rua e melhores amigos. Face to face, ou melhor, cara a cara.


Começa assim, logo no portão. É uma conversa rápida:
―Você viu? A Glórinha cortou o cabelo!
―Pois é. Mas ela nem reparou que o pescoço dela tá parecendo um tronco de árvore!

Depois, em outro portão:
―Me disseram que a Glórinha cortou o cabelo porque fez uma cirurgia no pescoço. É verdade?

Mais adiante, em outro portão:
―Pois é. Me disseram que para não precisar operar a coluna e o pescoço, por problemas de peso, a Glórinha fez uma lipo. Tá sabendo disso, benhê?

Até que a conversa chega na Glórinha, que magra e saudável, só pensava em passar no cabeleireiro para tirar uns 2 dedinhos das pontas do cabelo.
―Glórinha do céu e da terra. Vem cá que preciso te contar. Tá todo mundo por aí falando de você, menina. Como você foi engordar desse jeito?
―Você acha, Julinha? To assim, tão gorda?
―É! Tá não! Mas se bem que acho que tua bunda tá um pouco grande, algumas estrias... mas esse teu pescoço tá gordo mesmo.

E lá vai a Glórinha pra frente do espelho. Olha daqui, olha de lá. Os olhos não captam nada, mas como o cérebro é movido pelo falatório dos outros, já decreta. Regime. E sai espalhando pra todo mundo.

No dia seguinte, lá naquele primeiro portão:
―Você viu a Glórinha? Pois é. Tá magra feito uma garça doente, mas diz que vai fazer regime. Será que tem anorexia?


3) REGIMES OCASIONADOS POR DISCUSSÕES CASEIRAS ENTRE MARIDOS E ESPOSAS

Tem, sim, um regime que é promovido por discussões entre maridos e esposas. Mas na realidade a motivação não vem para a pessoa, mas parte dela para o cônjuge. Começa mais ou menos assim:
­           ―Amoréco meu do meu coração (ela diz, enquanto ele pensa “lá vem coisa”), você acha que eu estou fora dos padrões estéticos do momento?
―Não entendi, meu amor. Você está o quê?
―Gorda, seu insensível. Perguntei se eu estou gorda.
­           ―Que nada. Você continua sendo meu pudinzinho de chocolate, igualzinho ao que era quando nos casamos.
―O queeeeeeeeeeeee? Naquela época eu estava nervosa, comendo feito uma égua prenha, e engordando horrores. Lembro que eu estava com mais ou menos 63 quilos e 429 gramas, e levei um ano para voltar ao meu peso ideal, que é 62 quilos. E o pior! ―a essa altura, ela já está aos berros ­― Você fala comigo e lembra de um pudim? To de mal e to de regime. E falando nisso, bem que minhas amigas comentaram que você anda criando barriga! Daqui a pouco, tá tão gordo que não vai enxergar nem o próprio pinto!

E lá vão os dois para o regime. Ela para não dar os braços a torcer para o marido e, claro, para ficar em melhor forma que as amigas, e ele para não correr o risco de, digamos, criar uma barreira entre seus olhos e seu... pé.

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No dia seguinte, ela já contou para sua melhor amiga. Algumas (poucas) vezes a amiga até age com jeitinho e responsabilidade, dissimulando e mostrando que aquilo é desnecessário e até pode trazer riscos para a saúde. Mas na maioria das vezes a ação é para piorar tudo mesmo. Quando aprova o regime da amiga, é porque ela não precisa mesmo perder peso, porém a outra acha que ela deve afrontar o marido ou algo assim. Existe também aquelas “amigas” que só o que querem é ver as outras ficando mais feias para, assim, sentirem-se em melhor forma e mais bonitas com relação às suas vítimas. Essa dita “amiga", não raro, dá dicas de técnicas e dietas estúpidas, ou pior, recomenda até remédios ou chás que podem fazer verdadeiros estragos.

Pior é quando a “amiga” desaprova, e tenta dissuadir a outra da tal dieta. É comum dizer que o marido (aquele mesmo que estava quietinho e, logo em seguida, ficou com medo de não mais poder enxergar o... joelho) é quem está zoando com ela ou, baita sacanagem, tentando deprimi-la para ver se ela comete suicídio ou se interna numa clínica psiquiatra para que ele possa, dessa maneira, se casar com a futura secretária. Coisa de louco.

Já o marido, que está preocupado em não mais conseguir enxergar o... a joanete, além de contar para os amigos que está de regime, vai para uma aula experimental da academia. E aquilo é uma verdadeira maravilha. Um desfile de bundas de todos os tipos. Assim, ele descobre que seu mundo vai além daquela bunda, digo, daquele quintal que ele tem em casa. Mas ele está tão confuso e preocupado com a história da barriga e do... tornozelo, que acaba parando num bar com seu melhor amigo. Enche a cara e sequer para casa acaba indo. Quando se dá conta, acorda no dia seguinte na casa do melhor amigo. Pior ainda. Dormindo no sofá, nu. O que aconteceu? Só ele pode contar... se é que vai saber (ou ter) o que contar.


4) OLHO GORDO. E PARA ESSE, DE POUCO ADIANTA DIETA OU REGIME

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Tem o olho gordo também. Pois é. Falei que iria usar meios não muito ortodoxos de análise para explicar meus pontos de vista.

O tal olho gordo funciona assim. Alguém tem algo, e outro alguém tem outro algo semelhante. O primeiro alguém, não satisfeito em ser proprietário de um único algo, descobre que o outro alguém tem aquele outro algo e passa a invejá-lo. Entendeu, não é? Meio confuso tudo isso.

Um regime de olho gordo pode funcionar de duas formas. Na primeira maneira, alguém é motivado a entrar no regime por outra pessoa que está invejando esta primeira pessoa, e na segunda, o próprio invejoso entra na dieta por não suportar ver alguém em melhores condições que ele. Mais ou menos assim:

a) olho gordo motivando
―Mas será, Patrícia Fernanda? Eu acho que esse vestido me veste tão bem! Quando me olho no espelho, não vejo essas gordurinhas que você tanto fala.
―Ah! Amigaaaaaaa! Vai por mim. Você sabe que sou quase uma irmã pra você, e só quero o teu bem! (fazendo aquela cara de “ai, que raiva dessa safada que tem esse corpão e eu não tenho...”).
―Você tem certeza, Patrícia Fernanda? To gorda mesmo?
―Marlene Maria, o que é isso? Você acha que eu, uma pessoa tão desapegada das coisas, iria “te mentir”? E, aliás, nem acho que esse vestido te caia bem. Te empresto aquele meu azul-lama, e você me dá esse de presente. E isso é só pra te provar como te gosto. Falando nisso, tem umas estrias aparecendo aí atrás. Cuidado com isso, amiga! Teus ombros também estão meio largos, né! E quem foi que “te” cortou o cabelo?
―Nossa, Patrícia Fernanda! Ainda bem que tenho você pra me levantar o astral!

No outro dia, em alguma festa:
­            ―Patrícia Fernanda, nooooossa, que vestido lindo! Mas ele não era da Marlene Maria?
―Pois é, Lurdes Ivone. Veja que coisa! Ela quase me implorou pra eu ficar com esse vestido dela. Me disse que tá se sentindo gorda. Pode isso?
―Ela me ligou e falou que está de regime. Que ridícula! Tão magrinha, e fica fazendo dieta, só pra tentar ser mais do que a gente. Até parece que vive de olho gordo em cima da gente, né lindona?
―Pois é, Lurdes Ivone. Bem assim mesmo. Mas, tava reparando nessa tua blusinha. Sabe que ela não te cai bem... te engorda um pouco.
―Ah não! É verdade? Que bom ter uma amiga igual a você, que avisa a gente! Tão diferente daquela ridícula da Marlene Maria, que só o que quer é aparecer!

b) olho gordo buscando motivação
―Pedrinho, meu garoto. Que bom te ver. Aliás, você está em plena forma, não é?
―Que é isso, Léo. Você também está muito bem.
―O que você anda fazendo pra manter esse tanquinho desse jeito, rapaz?
―Trabalhando muito, Léo. Além disso, jogo meu futebol, faço academia, mantenho minha saúde em dia e uma alimentação saudável. Sem contar que a Helô cuida bem de mim.
―Ah! A Helô! Academia? Futebol e alimentação? Que bom!

No dia seguinte:
―Léo! Vamos dar uma passadinha naquele bar da orla depois do trabalho?
―Estevan, me desculpa, meu chapa. Sei que sem mim não tem muita graça, mas não vou poder ir. Marquei um futebol com a turma, e depois vou pegar uma academia. Também comecei uma dieta mais saudável hoje, e não quero comer nada que prejudique isso. Falando nisso, você sabe o telefone da Helô, a mulher do Pedrinho? Queria trocar umas ideias com ela!
―Poxa, que pena! Não sei, rapaz. Mas pra que academia, Léo? Você está ótimo!
―Que nada, Estevan. To me sentindo gordo. Falando nisso, como você consegue ficar assim em forma, sem academia?
―Meu organismo meio que se mantém assim por conta. E parei de fumar. Sem contar que eu e a Jandira fazemos caminhadas e somos vegetarianos. Ajuda muito.
          ―Jandira? Caminhada? E são vegetarianos, é? Huuuum!

Mais um dia se passa:
―Léo, que bom te encontrar! To indo almoçar. Vamos nessa?
―Me desculpe, Luiz. Virei vegetariano. E não deu tempo de fazer caminhada hoje cedo, por isso to indo agora. E no fim da tarde ainda tenho o futebol e academia. To ralando pesado pra entrar em forma! Diz uma coisa. Você tem o telefone da Jandira, a mulher do Estevan? É que eu queria umas dicas sobre dietas vegetarianas... ei! To reparando que você tá saradão! Como você faz isso?
―Se eu te contar, você não acredita!
―Para de ser egoísta e divide comigo o teu segredo, Luiz. To louco pra entrar em forma.
―Não sou muito de exercício, e nem cuido tanto da alimentação.
―Me ensina logoooooooooooooooo esse segredo, cara. Que maravilha!
―Olha, Léo. A única coisa que faço é amar muito, e... bem... depois que casei, gasto muitas calorias na cama. Você sabe como é, né? Sexo, sexo e sexo!
―Casou, é? Nem tava sabendo! (taí o segredo... sexo. Também quero fazer muito. Por isso eles são assim e eu não. ―ele pensou).
―Foi uma cerimônia muito reservada. O Jorjão é meio tímido, e não queria muita gente além da família.
―Casou? Jorjão? Ah... deixa pra lá. Vou continuar com a academia, o futebol, as caminhadas e comendo alface. Até mais, Luiz. Fui.


5) MINHA CONCLUSÃO

Existem vários fatores que motivam uma dieta ou um regime, e na maioria das vezes a pessoa não se aguenta e sai espalhando pra todo mundo. Será que é por precisar da aprovação ou incentivo dos outros? Será que é pra se mostrar? Talvez uma fraqueza, e com isso, uma tentativa para se afirmar? O que sei é que cada um tem seus motivos e razões, e nem sempre elas são as mais corretas ou cabíveis.

Antes de decidir entrar em um regime ou dieta, tenha em mente que ele deve ser feito por você, e não pelos outros. É a sua saúde que será modificada para melhor ou pior com tal atitude. Sim, pois quando você modifica hábitos alimentares e comportamentais, seu organismo reagirá automaticamente. Alguns obterão resultados mais rápidos e aparentes, enquanto outros tenderão a demorar um pouco mais, e os sinais podem até não ficar aparentes, mas a condição do organismo, e consequentemente o estado de saúde, será alterada. Nem sempre melhorada, mas será alterada.

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Regime e dieta são coisas sérias. Deveriam, sempre, ser acompanhados por médicos ou nutricionistas, pois qualquer alteração no regime alimentar pode acarretar danos ao organismo. Erradicar por conta esse ou aquele elemento da alimentação pode significar a eliminação de algum nutriente essencial para o bom funcionamento de alguma parte de seu corpo, e o estrago pode ser enorme. Desequilíbrios podem ocorrer, e algumas substâncias a mais ou menos podem mascarar sintomas de transtornos alimentares, fazendo com que a pessoa tenha a falsa ilusão de que está se sentindo bem.

Ingerir substâncias unicamente por achar que elas auxiliarão no emagrecimento é ainda pior. Principalmente se isso foi passado de pessoa em pessoa, sendo dito que para fulano de tal fez muito bem, e para o cicrano de tal também. Tenha em mente que cada um tem uma composição física diferente, exigindo mais ou menos desse ou daquele nutriente para o bom funcionamento do organismo.

Não existe nenhuma substância que fará milagres, e te deixará em forma da noite para o dia. O que faz isso é alimentação saudável e equilibrada, exercícios NA MEDIDA CERTA PARA SEU PORTE FÍSICO, ausência de stress, muitos sorrisos, ambientes salutares, responsabilidade consigo mesmo ao escutar dicas de dietas e regimes milagrosos, não praticar auto-medicação, praticar auto-controle diante daquilo que te fará ganhar uns quilinhos, etc...

Difícil? Pois é. Ninguém falou que seria fácil. E tem mais. O simples fato de mastigar bem os alimentos já é um exercício e ajuda a queimar calorias. Ninguém precisa parar de se alimentar para emagrecer. O que se deve fazer é buscar uma alimentação correta.

Existem casos em que patologias levam ao ganho de peso. Então, regimes e dietas realizados por conta própria não vão ajudar, e muito menos a ingestão de medicamentos por conta própria. Consultar um médico especialista, nestes casos, é extremamente importante.

E pare com a idiotice de ficar perguntando para todos se você está bem ou não. Se olhe no espelho antes de qualquer coisa. Acha que não está bem? Vá medir seu IMC (índice de massa corporal), e verifique se realmente está fora dos limites. Mas não se iluda. IMC baixo demais é problemático da mesma forma que o IMC acima da média. Então, dietas podem ser feitas para ganhar massa TAMBÉM. Magreza nem sempre é sinônimo de saúde. Consulte um especialista.

Chás de ervas milagrosas, dietas miraculosas, alimentos que prometem muito além daquilo que podem fazer, soluções rápidas... milhões de pessoas sempre terão algo pra te indicar. Basta, para isso, que você diga que está pensando em fazer dieta ou regime. As consequências? Por vezes podem até funcionar, mas na maioria tendem a piorar o que já não está bom. Quer pagar pra ver?

Falando em pagar, muitas vezes a pessoa se nega a pagar uma consulta com especialista, preferindo dar ouvidos a conselhos estapafúrdios, ou então seguindo todas as besteiras que aparecem aos montes nas páginas da web e nos anúncios de fabricantes inescrupulosos de “poções milagrosas” em forma de remédio ou fórmulas milenares que se descobriu em alguma catacumba qualquer. Mas depois que se dão conta que tudo piorou, acabam parando num consultório médico e pagam muito mais do que aquilo que gastariam se tivessem se prevenido e ido antes ao especialista.

Homens tendem ao regime ou dieta, na maioria das vezes, por questões de saúde. E normalmente quando ela já está debilitada, ou quando a barriga já cresceu demais. Ou seja, fazem regime por serem relaxados e por descuidarem do corpo por longos períodos.

Já a mulher, quase sempre, entra em regimes e dietas por questões estéticas. Adoram se mostrar “gostosas” e com tudo em cima. Mas não fazem isso para agradar ao parceiro ou a si próprias, mas sim para afrontarem outras mulheres. Ou seja, pela vaidade.

Irresponsabilidade com o corpo e vaidade, portanto, são as principais causas que levam ao regime. E isso está errado. O que deveria motivar uma dieta ou regime é a saúde, a boa condição de saúde, a manutenção do perfeito funcionamento do organismo.

Pensar em regimes e dietas somente quando o corpo já está no limite, ou apenas por questões de vaidade, é pura BURRICE. Pense nisso. Ou será que você prefere ser um(a) irresponsável vaidoso(a) BURRO(A)?

Ah, sim! E quanto a comentar para todos que você está num regime ou dieta, pense bem. Seus amigos verdadeiros apoiarão você sempre que você precisar, independente de questões de beleza. Avisarão se notarem algo estranho acontecendo, e não vão omitir opiniões sinceras apenas para se sentirem melhores do que você. Com saúde não se brinca. Faça como eles. Não queira ser mais do que ninguém, e não faça pouco caso se alguém que você conhece está fora dos padrões ridículos de beleza que o mundo tenta impor. Companheirismo e humildade ajudam a “emagrecer”. Fechar a boca também, seja para não comer o que atrapalha seu organismo, seja para não ficar falando abobrinha e torrando o saco dos outros com essa história de entrar e sair de regimes. Em vez de “falar” abobrinha, coma ela. É mais saudável.

Marcio Rutes


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