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Da Folha OnLine, em 13 JUL 2012:
“Um levantamento da consultoria Americana Career Builder indicou ‘pérolas’ presentes em currículos enviados pelos candidatos a vagas. A empresa ouviu 2.298 recrutadores e pediu que eles listassem erros ou informações pouco usuais presentes nos currículos.
Veja alguns exemplos:
- um candidato disse que era um gênio e convidou a recrutadora para entrevistá-lo no apartamento dele;
- na carta de apresentação, um candidato dizia que sua família pertencia a uma gangue;
- um candidato listou ‘caçar crocodilos’ como uma de suas habilidades;
- um candidato incluiu a atividade de phishing (furto de dados pessoais pela internet) na lista de hobbies;
- uma pessoa destacou que seu currículo deveria ser lido como ‘uma certa canção’;
- um candidato destacou que ele foi o príncipe do baile de formatura em 1984;
- um candidato disse que sabia falar ‘antártico’ ao se candidatar para trabalhar na Antártida;
- a foto do currículo mostrava um candidato em uma rede;
- um dos currículos recebido por um gestor de RH era decorado com coelhos cor-de-rosa;
- um candidato interessado em uma vaga no departamento de contabilidade disse que era detalhista e escreveu o nome da empresa errado.”
livro A ESTRATÉGIA DO OLHO DE TIGRE |
A princípio, o livro de Grinberg pode parecer algo voltado para o mercado corporativo, com executivos nascendo todos os dias e se engalfinhando na busca de ascensão em suas carreiras. Sim, ele trata disso. No entanto, e numa analogia a vida cotidiana de cada um, vivemos num mundo onde cada vez mais o famigerado “networking” se faz presente. A rede de contatos que alguém gera durante sua existência pode ser útil em algum momento da vida, e saber gerenciá-la, amplia-la e torná-la operante pode fazer toda a diferença.
Além da resenha, a Folha ainda traz uma pequena entrevista com Grinberg. A matéria é de 25 OUT 2011, mas vale a pena conferir.
Para encerrar, deixo uma frase do próprio Grinberg, que ilustra bem a diferença entre aquele que tem chances de crescer e aquele que ainda não se deu conta de que o mundo está mudando rapidamente e, com isso, exigindo cada vez mais atitude das pessoas.
“Querer é poder quando você tem um propósito claro do que você quer atingir. Sem um propósito claro, querer é apenas querer...”.
Renato Grinberg
Veja a matéria completa aqui: Livraria da Folha
Marcio JR
Márcio amigo,
ResponderExcluirEstas pérolas merecem uma publicação em todos os jornais do país.
E o livro indicado por você estará entre os meus próximos "quereres".
A frase citada é excelente...nem todo querer é poder.
Bjsssss,
Leninha
A frae
É meu amigo, não sei se é para rir ou para chorar, quando tomamos conhecimento de coisas assim, como estes dados que mostrou, em plena era em que a informação parece algo relativamente de fácil acesso. Basta acessar qualquer um desses sites de orientação sobre "como montar um bom curriculum" e seguir os passos. Entretanto, sabemos da realidade e pode ser que muitos ainda não tenham este acesso tão "fácil" assim. Outra coisa gritante é que informação, conhecimento e cultura são totalmente distintos e pode ser que onde falta um ou dois desses itens, o outro não se processe adequadamente. Quanto à frase com a qual encerra o texto, é mais que verdadeira. Para todos os fins é preciso definir-se os meios.
ResponderExcluirMeio ausente daqui e dos espaços dos amigos que gosto de ler, como você já sabe, pelos problemas de conexão na última semana.
Um grande abraço meu amigo e um excelente fim de semana para você.
Realmente, meu querido Marcio, os exemplos da verve de certos candidatos oscilam desde a candura de coelhos cor-de-rosa à ferocidade de caçador de crocodilos, tudo isso passando através da ingenuidade, do cabotinismo, da ignorância maior e mesmo do lírico de se ler um CV como uma canção. Que poético! vez por outra, sempre me enviam algumas "pérolas" do gênero por mail, e eu cheguei à conclusão que a expressão "aldeia global", neste ponto, é estrita realidade. No mundo inteiro se vê casos assim e eu me pergunto se existe um suicidário nisso tudo, ou mesmo um bestialógico generalizado. Afinal de contas, quando se procura um emprego é porque se tem a necessidade de ter esse emprego! *rs
ResponderExcluirQuanto ao livro que citaste, eu não o li e por isso abstenho-me de comentá-lo. Nos anos 80, com a consolidação da potência do Japão, criticava-se muito, do lado "ocidental", a maneira de trabalho dos japoneses. Falava-se que o "segredo do sucesso" do país se devia à aplicação estrita das regras de um jogo chamado go. Neste jogo, dois jogadores se confrontam suas inteligências em um tabuleiro para ver quem conseguirá obter mais território que o outro. Ora, nenhuma economia do mundo pode crescer utilisando apenas regras de um jogo de salão pois os parâmetros, além de serem bem mais complexos, são pouco previsíveis, temos o exemplo disto todos os dias.
Atualmente o mesmo se dá com a expansão fantástica da economia chinesa. Certos peritos, e principalmente jornalistas, ocidentais buscam sempre associar o sucesso de um país oriental a temas de seu folclore, assim como o Tigre se associa à cultura nipônica, fala-se muito do Dragão para caracterizar o espírito de expansão da China a uma estratégia qualquer sob um nome tão poético que folclórico. Por sinal, o título deste livro citado aqui me fez lembrar disso.
No fundo, é que o "ocidental" não admite supremacia nenhuma outra que não seja a sua. E, quando se vê com as costas no muro, busca por todos os meios tentar "explicar" os segredos de tal sucesso. Algo falacioso isso tudo, meu irmão. Afinal, se conhecemos o segredo do sucesso dos outros, por que não aplicarmos a nós mesmos em lugar de apenas comentá-lo, ora pois, pois?
Oportuno artigo, meu querido amigo, fico-lhe muito grato. A propósito, eu te enviei dias atrás uma sugestão de livro (mas em um registro totalmente diferente deste que citaste aqui), porém, como tu vens conhecendo alguns pepinos com o teu computador, não tenho certeza se esse mail chegou à tua caixa. Avisa-me, se for o caso, e poderei re-enviá-lo, com o maior prazer.
Um forte abraço, meu irmão.
Oi Marcio!
ResponderExcluirE durma-se com um barulho destes,rsrs.
Se não tivesse saído num site tão respeitoso, daria para enquadrar como texto cômico.
Ou será trágico?
Uma bela crônica e indicação de livro.
Realmente só querer algo sem batalhar por ele é pura ilusão.
Uma ótima terça-feira pra ti.
abração com carinho